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PPS – restabelecendo a verdade

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 Depois que Blairo Maggi e seu grupo deixaram o PPS pouco se falou do Partido na imprensa, excetuando-se a destacada ação parlamentar do Dep. Percival Muniz. Recentemente, o Dep. do PPS e outras lideranças conseguiram convencer o Sr. Mauro Mendes a deixar o Partido da República, filiar-se ao PSB, e compor um bloco para disputar o Governo do Estado (PPS, PDT, PV, PSB, PC do B e outros).

            O PPS, através do Dep. Percival Muniz, de outros companheiros e de outras lideranças, se fez presente nessas reuniões. De repente, eis que surgem alguns companheiros pepessistas que, ao invés de convocar a todos para o debate, resolveram fazer uma espécie de adesão automática a uma das candidaturas já postas – a do PSDB. Com toda franqueza, adesão automática em política ou é negociata ou falta de inteligência.

            O pequeno grupo, descontente com a alternativa Mauro Mendes, nesse início de ano, vem alimentando sistematicamente a imprensa e fornecendo dados inverídicos a respeito do posicionamento que o PPS deverá tomar na sua convenção, em junho. E o objetivo deste artigo, portanto, é reestabelecer a verdade. Vamos aos fatos:
1. o Congresso Nacional do PPS, no ano passado, definiu que o nosso candidato a presidente da República será José Serra. Só isso. Não decidiu com quem vamos nos coligar nos estados. O presidente Roberto Freire foi incisivo: “a Direção Estadual do PPS de Mato Grosso vai decidir a questão local. Porém, é impossível montar palanque para Dilma Roussef”.
2. O Secretário Geral do PPS, Rubens Bueno, me reafirmou a deliberação acima, com a seguinte mensagem, a qual transcrevo na íntegra: “Caro Máximo, Gostei de sua análise e estamos atentos. Não se esqueça, temos uma orientação do XVI CN para o plano nacional, mas a decisão no plano estadual será do Diretório de MT, resguardando o palanque do Serra. Forte abraço, Rubens Bueno”- (grifo meu).

Concluindo:
o candidato do PPS à presidência da República é José Serra ou outro nome que a coligação nacional PPS/DEM/PSDB apresentar; não haverá intervenção do Diretório Nacional no Diretório Estadual de MT como estão insinuando, oportunisticamente; O PPS de Mato Grosso poderá estar com Mauro Mendes, com Wilson Santos, com Jaime Campos, com Silval Barbosa, com outro nome que aparecer e até mesmo com nome próprio. Sobre isso não há nada, absolutamente nada, decidido pelo Diretório Estadual;

Aos companheiros que estão tentando fazer adesão automática quatro meses antes da convenção, sugiro que controlem a ansiedade porque estamos apenas no começo da travessia. O PPS tem orgulho de nunca ter sido sigla de aluguel e nem de dar apoio automático em troca de cargos. Queremos ajudar a construir uma candidatura que tenha o melhor projeto político para a sociedade inteira de Mato Grosso e não apoiar candidato que nos brinde com carguinhos para agradar a militância. Sou fundador do PCB em Mato Grosso, assim como, do PPS. Atualmente, sou membro da Executiva Estadual na função de Coordenador de Formação Política. Testemunhei, nos últimos 26 anos, que o partido teve fortes lideranças – Blairo, Jair Mariano, Percival, Roberto França, etc. E eles sempre tiveram a maioria absoluta do diretório estadual. Portanto, não se iludam. A nossa cultura política é assim. Mas, ao final, chegaremos a bom termo e unidos – podem acreditar. Mato Grosso é maior que os nossos interesses individuais e momentâneos.
 
 
Antonio Carlos Maximo é professor da UFMT e membro da Executiva Estadual do PPS

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