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Por que Ciência-II ?

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Muito bem colocada a opinião de Eduardo Bessa.
Gostaria, aproveitando o “gancho”, de acrescentar mais um aspecto correlacionado a questão da ciência e da sociedade.
A medida que as sociedades crescem e evoluem, os desafios se tornam mais complexos e soluções simplistas não mais resolvem os problemas a que somos desafiados em nosso cotidiano.
A busca do desenvolvimento demanda soluções mais aprimoradas e planejadas. Nesta empreitada se faz necessário dois duas ferramentas primordiais: Informação e Conhecimento. Sem esta “matéria-prima intelectual”, nossas propostas não passam de meras especulações, resultando em atitudes paliativas, descontinuas e até mesmo equivocadas.
A busca deste conhecimento e informação é um dos objetivos da ciência que, através de métodos científicos, analisa de forma imparcial e critica os diferentes fenômenos naturais e sociais. Os resultados obtidos pela ciência aos olhos de leigos parecem, muitas vezes, inúteis e desnecessários. Contudo, estes fragmentos de conhecimento são sucessivamente juntados, reorganizados, articulados e permitem que a ciência avance.
As aplicações práticas que dispomos em nosso cotidiano (agricultura, computação, medicina, etc), passou obrigatoriamente por este processo.
Podemos analisar ainda um aspecto mais contemporâneo de aplicação da ciência: A piscicultura, que esta sendo fomentada via projeto de lei. As perguntas são: Quantos centros de pesquisas dispomos em mato-grosso? O que sabemos a respeito da biologia e ecologia das diferentes espécies de peixes de nossa região? Quem produzira o conhecimento necessário ao incremento sustentável da produção de pescado? Quais os possíveis impactos ambientais e como controlá-los? E se surgir a “ferrugem asiática dos peixes”?
Essas e muitas outras perguntas não podem ser respondidas de maneira simplista, sob o risco de causar aos produtores e a sociedade em geral prejuízos econômicos, sociais e ambientais.
Como podemos aprimorar a sociedade norte matogrossense de somos carentes de informação e conhecimento sobre os diversos aspectos de nossa região?
É necessário e urgente que se invista em produção de conhecimento, e a produção do conhecimento perpassa, obrigatoriamente, pela formação de profissionais pesquisadores (especialistas, mestres e doutores) vinculados as universidades publicas e instituições de pesquisa.

Jaime Figueiredo é empresário, biólogo e mestrando em Ecologia e Conservação. da Biodiversidade na UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso.

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