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Polícia Penal: O trabalho que a população não vê

Amaury Neves - presidente do SINDSPPEN-MT
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Enquanto a sociedade discute segurança pública, profissionais trabalham nas sombras, sustentando todo o sistema de justiça criminal. Nós, policiais penais, somos muito mais do que “seguranças de presídios” – nossa atuação ultrapassa o controle de ilícitos e disciplina, somos os garantidores da ordem onde a sociedade não costuma olhar.

A Lei Complementar nº 389 prevê 18 atribuições, mas desempenhamos 46 funções reconhecidas em minuta que tramita na SEPLAG. Nossas responsabilidades, hoje dispersas em diversos normativos, mostram uma atuação que vai muito além do formalmente estabelecido.

Dentro dos presídios, não nos limitamos à vigilância. Identificamos redes criminosas, mediamos conflitos e gerenciamos crises. Cada apreensão ou conversa interceptada gera informações que protegem tanto os presídios quanto as ruas.

Hoje, somos profissionais capacitados para atuar em todas as frentes do sistema prisional e da segurança pública em geral. Passamos por treinamentos especializados como cinotecnia policial (cães farejadores), contenção de crises, operações especiais e diversas outras áreas críticas. Essa profissionalização não veio fácil – durante anos, muitos dos nossos policiais custeavam seus próprios cursos de capacitação, até conquistarmos a estrutura da escola penitenciária, hoje Academia de Polícia Penal de Mato Grosso (ACADEPOLP/MT), que formam policiais penais preparados para os desafios mais complexos da segurança pública.

Atuamos além dos muros: em escoltas de risco, operações integradas e fornecendo dados para investigações. Fiscalizamos direitos das pessoas privadas de liberdade, assegurando-lhes a segurança, disciplina e ressocialização, um trabalho que impacta diretamente na redução de reincidências.

Somos especialistas em segurança pública, dominando um ambiente complexo. Merecemos valorização profissional, salarial, equipamentos adequados e estruturas dignas.

Nossa trajetória como policiais penais foi construída com persistência e nosso Sindicato tem desempenhado um papel importante nessa luta. É hora de a sociedade reconhecer o trabalho dos policiais penais e cobrar o respeito que merecemos. Quando a Polícia Penal é fortalecida, todos ganham.

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