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Pau que dá em Chico…

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A reeleição do prefeito Wilson Santos precisa fazer justiça à participação fundamental do deputado Chico Galindo na sua vitória. Não apenas como candidato a vice, mas sobretudo como articulador impecável e abnegado na construção da coligação e também das condições favoráveis para a aliança não apenas partidária mas política que se solidificou em torno do candidato tucano.

Chico Galindo é daqueles políticos discretos, que não demonstram, à primeira vista, todo o seu potencial. Eleito deputado estadual em 2006 com uma votação considerada baixa, Galindo se agigantou no primeiro ano de mandato, exatamente por sua capacidade de aglutinação, de produzir convergência, em que pese a divergência ser a grande marca da política ultimamente.

Deputado com trânsito em todas as bancadas e em todo o governo, logo se notabilizaria como um grande pacificador, numa ressurreição do estilo inaugurado pelo ex-deputado Oscar Ribeiro, hoje presidente regional do DEM.

No PTB, Galindo também representou uma boa nova. Assumiu o comando regional do partido, numa tentativa corajosa de oxigenar a legenda, resgatando a capacidade de os trabalhistas influírem mais decisivamente nos fatos políticos de Cuiabá e de Mato Grosso, em vez de ficar ocupando papel de coadjuvante. Os resultados, todos já os vimos e sentimos.

Antes de aceitar o convite para ser o candidato a vice de Wilson Santos, o próprio Chico Galindo expôs a herança jurídica de quando ocupou cargos públicos em São Paulo, antevendo que, no vale tudo das campanhas eleitorais, tal espólio poderia ser explorado na tentativa de prejudicar o projeto da reeleição. E o fez de público, sem pedir ressalvas ou reservas.

Sua sinceridade e sua transparência ecoaram nos partidos que compuseram a coligação vitoriosa, afirmativamente batizada de “Dante Martins de Oliveira”, como ativo político e ético diferencial nestes tempos de crise moral.

Logo, os ataques sofridos por Chico Galindo na campanha eleitoral de Cuiabá, especialmente no segundo turno, nada mais foram que assunto requentado, haja vista que partira do próprio Galindo a revelação de tais percalços – a maioria em fase de resolução jurídica positiva. De fato, a cada eleição percebe-se que o povo vem aumentando sua capacidade de discernimento entre o que é fato e o que é boato. Ou, pelo menos, aprendendo a calcular melhor as virtudes e os vícios dos políticos. E nesse cálculo, as virtudes de Galindo seguramente pesam mais que seus vícios.

É por isso que afirmo no escopo que o mesmo pau que dá em Chico dá em Francisco. Despojado de qualquer espírito revanchista, pois que a revanche é a arma dos ressentidos, os desabafos de Chico Galindo após as eleições foram apenas espasmos de honra e caráter, de quem foi violentamente atacado, e de forma vil, e dessa forma não poderia silenciar, sob pena de consentir.

Sei que Galindo terá agora quatro anos para mostrar ao povo de Cuiabá todas as suas virtudes de homem público, na condição de vice-prefeito da capital, como o tem demonstrado como deputado estadual e como dirigente municipal e estadual do PTB. Em especial as virtudes da ponderação, do equilíbrio, da honra e da eficácia.

Andre Pozzeti é advogado e militante do PTB de Mato Grosso.

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