segunda-feira, 14/julho/2025
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O sentido da vida

Wilson Carlos Soares Fuáh – economista, especialista em recursos humanos e relações sociais e políticas em Mato Grosso - [email protected]
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Às vezes, por mais cuidados que tomemos, é necessário permitir que a vida nos surpreenda — ultrapassar certos limites, desde que saibamos transformar-nos em autores da nossa própria história, e não apenas em personagens vitimados por decisões erradas ou momentos mal vividos.
Quando as necessidades emocionais não são acolhidas, a alma enfraquece, e a qualidade de vida começa a se deteriorar.

A insatisfação humana é constante — buscamos desculpas para a própria inquietude. Em um mundo competitivo, vencer tornou-se quase uma obrigação, e a perfeição, uma obsessão cotidiana. Por vezes, até a perfeição, quando alcançada, é desprezada ao entardecer, pois já perdeu seu brilho com a chegada da noite.

Quando começamos a repetir: “Hoje eu não posso… Não tenho tempo para nada”, é sinal de alerta. A rotina já nos dominou, e a mente, obediente, só escuta o comando das tarefas. As vinte e quatro horas do dia parecem pouco quando já perdemos a chave que poderia nos desligar dos problemas.

Ninguém está imune às surpresas — sejam doces ou amargas. Elas fazem parte do caminho. Os pequenos problemas, quando aliados ao estresse, podem causar grandes estragos emocionais. Quando ele — o estresse — já caminha de mãos dadas conosco, torna-se senhor de nossas reações. Uma simples ofensa, então, é capaz de gerar explosões e estragar o dia, a semana, a convivência.

Tudo depende de como escolhemos administrar as críticas, as rejeições e as pressões do mundo. É preciso desenvolver o equilíbrio emocional que nos permita navegar com serenidade pelo oceano das emoções — sem jamais perder o sentido da vida e o prazer de viver.

As derrotas, muitas vezes, vêm recheadas de desculpas. Enganamos a mente com falsas vitórias, mas o coração — ah, o coração é sábio. Ele desconfia dos aplausos vazios e, diante do barulho das conquistas insignificantes, desperta o corpo inteiro para a verdade silenciosa: a de que ainda falta algo — algo maior, mais verdadeiro, mais pleno.

     

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