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O que seríamos sem elas?

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Desde o primeiro sinal de vida, nós homens, somos totalmente ligados às mulheres. Dos primeiros nove meses até o final de nossas vidas. Fazendo uma viagem pela minha memória, resgatando sensações, histórias, lembro de momentos incríveis com as mulheres, porém, em homenagem a todas, vou me referir a duas que têm papel indiscutível na minha felicidade, que me fazem ter milhares de motivos para sorrir e também para chorar.
 
Falar em mulher é falar em mãe. Falar em mãe e falar em Meire Pedroso. Assim como todas, ela também é um símbolo delicadeza, de carinho, de amor, mas também de luta de resistência. Do signo de touro, minha mãe carrega no sangue o DNA dos índios guerreiros do Brasil. Durante séculos, as mulheres enfrentaram grandes batalhas para chegar ao status que possuem hoje, de mulheres independentes, fortes, líderes de famílias.
 
Antes responsáveis pelos lares, pela criação dos filhos, pelo cuidado dos maridos, ufa!, hoje, as mulheres têm papel fundamental na economia e na política mundial, desempenhando funções de líderes. Minha querida mãe segue nessa linha. Desde menina já mostrava que não nasceu para ser “apenas” dona de casa, que era de uma geração que mostraria muito mais ao Brasil e ao mundo, como mostrou.
 
Minha mãe é sem dúvida um símbolo de mulher pra mim. É daquelas que fazem nós homens repensarmos nossos conceitos, ou pré-conceitos. Daquelas com M maiúsculo mesmo, que lutam pela sua vida, pelo seu papel, pelos seus direitos, pelos seus filhos, pelo seu ideal, pelo seu trabalho, pelo seu amor e pela sua vida.
 
Vejo em minha mãe todas as mulheres de hoje e as de ontem. Vejo em minha mãe todas as lutas dessas guerreiras, desde o direito ao voto, ao de ser eleita. Desde a vida subserviente a de comandante de grandes potências mundiais. Vejo em minha mãe, também o carinho, a delicadeza, a meiguice do olhar, o amor incondicional, o companheirismo de todas as mulheres. É assim que as vejo. 
 
Falar em mulher também é falar na minha esposa, também é falar em Luciana. Luz da minha vida. Mulher que me faz ter certeza que não somos nada sem elas, que todos os nossos passos são dados sob os cuidados delas, até mesmo aqueles mais danados. Luciana, assim como minha mãe e todas as mulheres, também é guerreira. Primeiro por que ser esposa, mãe, mulher e trabalhadora não é fácil.
 
Imagine então agüentar as manias dos homens. Imagine agüentar todos os dias a toalha em cima da cama, o sapado jogado na sala, o prato sujo na pia, o banheiro molhado, o ronco, as bebedeiras, as noitadas, os jogos de futebol na televisão na quarta-feira, que diminui o tempo da novela, e os intermináveis jogos de domingos. Sem falar nas peladinhas durante a semana e até as desconfiadas pescarias.
 
É, não é fácil, as mulheres merecem muito mais do que um dia do ano, merecem todos. As vezes, desatento, confesso que deixo de valorizar com louvor a minha mulher, a minha Luciana. Confesso que deixo o stress do dia-a-dia atrapalhar nosso relacionamento. Mas confesso também que ainda não havia provado do gostinho de amar e ser amado, de ser homem de ser marido, e o mais importante, de ser pai. Uma mulher, minha mulher, nossas mulheres. Boas ou ruins no volante, ciumentas ou não, belas ou não, são todas lindas, de corpo e alma.
 
Não sou nada sem minhas mulheres, Meire e Luciana, e não somos realmente nada sem elas. Se hoje eu tenho motivos para sorrir e chorar, se tenho uma família maravilhosa, se tenho um lindo Pedro sorridente em minha casa, devo tudo isso as mulheres, as minhas mulheres, que não são de Atenas, mas sim de Esparta, guerreiras. Então meus amigos, homens, não vamos dar valor apenas hoje, dar flores apenas hoje, vamos mudar nossas atitudes, vamos amar mais, viver mais, ajudar mais. Muitas vezes, quando elas estão tristes, o que falta é apenas uma palavra, uma carinho, um gesto, um reconhecimento. E viva as mulheres.
 
Raoni Ricci é jornalista, filho de Meire, marido de Luciana e pai de Pedro – email: [email protected]

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