sábado, 20/abril/2024
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O mundo quer ser outro

Gilson Nunes é jornalista em Mato Grosso – [email protected]
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Tudo indica que o mundo está tentando dar uma resposta para uma série de regras, normas, conceitos, rótulos e métodos que o homem criou. Quase tudo o que era antes com relação a procedimentos, atitudes e comportamentos sociais, vêm mudando com a Pandemia do Coronavírus. A realidade vem mostrando que a sociedade está perdendo o sentido a crença sobre valores, ideologia, por exemplo, que insinua a guarda de valores fundamentais da vida humana digna. Mas o que afinal tem sido enfático, nos dias atuais, na vida dessa sociedade sacrificada e desamparada pelo poder público? Resposta simples: Fraternidade.

A sociedade está se refazendo, se enxergando e, de certa fora, refletindo sobre a vida humana. Nessa reflexão elencam descasos, falta de compromisso social responsável, falta de raciocínio lúcido capaz de ser compartilhado uns com os outros. Enquanto a procissão segue o seu cortejo de lamentações, em busca de soluções que sejam, no mínimo salutar ou confortável , amenizadora dos lamentos da sociedade, o que se vê é a intolerância intolerável dos governantes.

A esperança de um mundo melhor sempre vai existir. A sociedade por mais infeliz que esteja, por mais que o medo atenue sua visão de futuro, por mais que ela esteja vendo um amanhã nublado, em cinzas, ainda assim, vem tentando ser fiel às suas convicções como fruto de sua benevolência em resposta ao “não vou desistir nunca, ou seja, enquanto houver Deus, haverá esperança”.

Algumas rotinas do cotidiano já são executadas de outra forma, sem os controles desconfiados dos patrões. O deslocamento das pessoas para irem para o trabalho, já não é tão necessários em alguns casos. Fato é que aulas virtuais estão ganhando espaço nos colégios, universidades, cursos com vídeo aulas, enfim, muitos outros afazeres têm ganhado força. São as transformações que estão sendo impostas.

O mundo está mudando de critérios, de rotinas, de conceitos e de valores. Sem pedir licença aos governantes, o Covid-19 vem questionar sobre os por quês da existência de Leis que não são cumpridas e, se são, vai caber a interpretação das mesmas conforme o interesse que bem lhe convier. E daí? Tais evidências são elementares a partir do momento em que a crise se alastra ignorando a casata do indivíduo, sua religião, seu poder econômico, político ou cultural, raça, etnia, e por aí afora. Mas…, quem vai dar a resposta a essas perguntas? Ou melhor, quem haveria de dar resposta a elas?

Por falar em governos, é bom lembrar que a cada dia que passa a Pandemia em Mato Grosso se agrava, que famílias estão perdendo seus entes queridos, e que, até o momento não se sabe o que está sendo feito com 1.600.000.000,00 de reais, benefício do Governo Federal para infraestrutura na área de saúde, ou outro tipo de ação que pelo menos tente amenizar o problema. Esse fato vem sendo questionado pela sociedade de norte a sul. Se não houver consciência da sociedade sobre as consequências da crise e responsabilidade das autoridades governamentais para combatê-la, também não será difícil prever o futuro do Mato Grosso e, por que não dizer, do Brasil.

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