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O maior problema é não ter problema

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Quem não convive com ele é louco, ou então, vive num coma psicodélico que nenhum paradigma existencial pode definir: trata-se do necessário “problema”. Conforme o dicionário, “problema” quer dizer “coisa difícil de resolver, enigma, quebra-cabeça, mistério.” Ele é, além de tudo, considerado um mau que só serve para infernizar a vida da sociedade. Que exagero! não é bem assim.

Considerando o seu significado, ninguém quer tê-lo, sequer, por uma fração de segundo. Ele é o que poderíamos chamar de “chato”, “incoerente”, “inoportuno”, inconseqüente, inconveniente e, por aí afora.de Exerce uma influência exorbitante no dia-a-dia da sociedade, maneira tal que torná-se impossível purgá-lo. Quer queiramos ou não, até pelo significado da palavra, ninguém o quer em companhia, seja por descuido do acaso, seja pela distração que o “sossego” mereça. Não tem jeito, o tal “problema” é mesmo um “cara-de-pau”. Quando ele entra na nossa vida, aliás, nunca foi, é, ou seria convidado, várias ações devem, e são automaticamente exigidas de quem o contrai. Na maioria das vezes, quando possível, essas ações devem ser trabalhadas imediatamente na intenção de solucioná-lo. Seja lá o que tiver que ser feito, o problema tem, e deve ser: resolvido, amenizado, aniquilado, excluído, amordaçado e … continua a procissão, custe o que custar. Mas, como uma coisa puxa outra, aí é que mora o problema: como solucioná-lo? Por que? Quando? Eis a questão!

Dizem os mais otimistas, ou mesmo aqueles que conquistaram metas importantes em suas vidas, que, não fosse a perseverança em lidar com os problemas, não teriam ou não seriam consideradas de personalidades fortes. Por conta desses exemplos, e que não são poucos, é que podemos dizer que “o maior problema é não ter problema”. É certo, também, que esses exemplos não são regras definidas, mas são, com certeza, desafios que, independentemente de nossa vontade, são colocados em nossas vidas como desafios a serem enfrentados.

Não se pode classificar o tal do “problema”. Ele não possui cor, raça, grau, religião. Mesmo assim, ele pode, ou permite ser diagnosticado. Caso contrário, a teoria dos grandes mestres seriam banalizadas ou contestadas pela falta de consistência em suas experiências, sejam elas científicas, políticas, sócio-culturais …

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Essa frase nos dá uma sensação de dúvida quanto à origem da vida. Porém, a pergunta que se pode fazer em decorrência dela e a origem do “problema”, seria: ele, o “problema”, nasce no exato momento em que nascemos? ou ele é um vírus que se multiplica em nós como se fossem células cancerígenas, mesmo antes de nascermos?

Existem pessoas que se consideram felizes por terem muito dinheiro. A felicidade, via de regra é, na minha opinião, a satisfação pessoal de cada um. Em outras palavras, é a vitamina da liberdade de expressão, honestidade, dignidade e, sobretudo, caráter, pois esta preserva o ser humano de acusações levianas por parte de quem quer que seja. Por conta disso, excesso de dinheiro passa a ser um grande “problema”. Para quem pensa que o dinheiro é certificado de garantia de felicidade, com certeza já tem um grande problema a resolver: está morto e se esqueceu de cair.

Gilson Nunes é jornalista e técnico de T.I

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