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O Governo S i l v a l Barbosa e o Baile da Ilha Fiscal

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A disputa eleitoral deste ano a Governo do Estado de Mato Grosso não se dará, essencialmente, ao estilo clássico, ou seja, com base em ideias, planos, mas, ao modo plebiscitário.

O plebiscito é uma consulta ao povo de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas, de sorte que o sentido da escolha pelo povo mato-grossense nessa eleição será fundamentalmente pela aprovação ou pela rejeição a continuidade do Governo S i l v a l Barbosa.

O movimento pela continuidade do Governo S i l v a l Barbosa é representado pela dupla Lúdio-R i v a, sendo que o movimento pela rejeição tem por porta voz o Senador da República Pedro Taques.

O fenômeno do voto-plebiscitário nessa eleição em Mato Grosso emergiu por duas razões, primeiro, pela privatização do lucro do Estado, segundo, pela socialização do prejuízo, promovido pelo atual Governo.  Ou seja, o controle do aparelho do Estado, pertencente ao povo, e maior contribuinte, lhe foi usurpado em benefício de poucos privatistas.

No topo da pirâmide da privatização do lucro do Estado figuram alguns nomes como o dono da Assembleia Legislativa, nomes do TCE, financistas, servidores públicos graduados, empreiteiros, lobistas, supostamente envolvidos em um esquema de empréstimos ilegais e de lavagem de dinheiro público para financiamento de interesses políticos no Estado, segundo a Procuradora Regional da República Vanessa R. S c a r m a g n a n i.

Na outra ponta, da socialização do prejuízo do Estado, o povo, o grande contribuinte, porém, desprovido de política pública de saúde, educação, segurança, e infraestrutura, por causa do ralo da privatização do dinheiro público.

O trágico Governo S i l v a l Barbosa iniciou lá atrás. O sinal de alerta do dano da privatização foi dado, à época, pelo Senador Jaime Campos ao recusar o comando da S i n f r a, oferecida ao DEM, pelo então Governador B l a i r o M a g g i, face ao rombo orçamentário do órgão. O fato é que não havia nenhuma previsão de alta do coma orçamentário em que meteram aquele órgão. Após isto, vieram os escândalos dos maquinários, dos precatórios das Construtoras, do F e t h a b, das cartas de crédito da S e f a z, das isenções fiscais e dos escândalos da S e c o p a.

Quando da decisão da FIFA em 2010 de Mato Grosso sediar a Copa Pantanal eu disse em um artigo de que a obra da Copa seria uma reedição perfeita do baile da Ilha Fiscal, antes, Ilha dos Ratos, promovido pela corte Imperial do Brasil, no Rio de Janeiro.

O baile da Ilha Fiscal, promovido por D. Pedro II, foi à última festa-gastança do Império. A ideia era impressionar, fazer parecer ao povo de que o Império estava viçoso, firme. Enquanto isso, a nação era corroída, dilapidada, pela corte privatista de plantão.

Bem, seis dias depois do Baile da Ilha o corroído Império ruiu pelas mãos do Marechal Deodoro.  Quanto ao Governo S i l v a l Barbosa só saberemos de sua continuidade ou não em Outubro próximo, pelas urnas. Mas uma coisa é certa: a operação A r a r a t h, pesado libelo dirigido ao Palácio P a i a g u á s já causou o primeiro impacto: desnudou completamente o Imperador mato-grossense.

Milton Figueirêdo Júnior – filiado ao PSDB Sinop.

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