Hoje é o dia daqueles que nos espelhamos, daqueles que temos como heróis, que nos divertem e que nos encorajam. A data é especial e merece todas as nossas homenagens, presentes e abraços. É uma pena que não se repita mais vezes. Por essas razões decidi escrever para dar um Feliz dia dos Pais à Dona Guiomar, ou seria um segundo Dia das Mães? Não sei, tanto faz!
Assim como muitos outros, cresci vendo minha mãe desempenhar várias funções para educar meus irmãos e a mim. Se alguém me perguntar sobre o papel de um pai (o tradicional) admito que não sei o que responder, já que não concordo com essa visão patriarcal e, se concordasse, não valeria de muito, já que vi minha mãe suprir todas as necessidades que tínhamos.
Ainda na linha de desconhecer a divisão de papéis, entre pais e mães, assim como diversas famílias brasileiras, eu fui criado e educado por uma única mulher, que, não sei como, mas não me deixou passar necessidade alguma, fazendo jus à tentativa de homenagem que escrevo nesse espaço. Não poderia deixar de falar à minha “mãe-pai” que tenho a maior das admirações.
Neste domingo, e todos os outros dias, que possamos olhar com ternura àqueles que nos educaram e nos deram a primeira base. Aos pais, e às mães que são obrigadas a exercer este papel, que agradeçamos todos os dias por suas vidas, por suas lutas e pelo suor derramado em virtude de nós, filhos, que igualmente o faremos, no ciclo natural da vida.
Mamãe, já não sei como agradecer a todos os sacrifícios que fez ao optar pelos meus irmãos e eu. Não sei quais palavras usar, ou quais presentes dar. Apenas o que sei é trabalhar para orgulhá-la, conversar para aproveitarmos as poucas duas horas que nos vemos ao dia, pegar o café ao ir à cozinha ou (tentar) compreender que tantas perguntas só existem por querer saber mais de mim e por se preocupar com meu bem-estar. Gostaria de dizer muitas mais coisas, mas, pela primeira vez, estou com problemas para expressar os meus sentimentos. Então, Feliz Dia dos Pais!
Tarley Carvalho é jornalista em Cuiabá