É, apesar de todo aparato governamental, efetivo de homens da forças policiais, fiscalizadora, dois ministros de Estado em helicópteros, dezenas de camionetes, caminhões com soldados e olhar atendo da imprensa nacional em nossa cidade e região, não foi desta vez que o governador de Mato Grosso e as demais autoridades conseguiram trazer o Ministro da Saúde ou até mesmo da Educação para ver o caos, o fundo do poço em que chegou os serviços públicos de saúde em nosso Estado.
O tema ambiental precisa ser fomentado. Nosso meio ambiente precisa ser cada vez mais explorado com base na soberania, dentro de um modelo de desenvolvimento sustentável. O Estado omisso na base, numa legislação flutante, e por várias vezes contraditória em suas diferentes esferas de gestão, precisa estar presente de maneira preventiva, evitando que tais desmando ambientais ocorram, e que punições e exposições injustas e ilegais de pessoas e de cidades aconteçam sem o devido trabalho do Estado enquanto agente gerenciador dos negócios jurídicos.
É isso que temos mais uma vez em nossa cidade e região, uma força tarefa do Governo Federal com plena cooperação do Governo Estadual, o qual poderia perfeitamente envidar esforços para trazer o Ministro da Saúde para conferir a vergonhosa e caótica estrutura, ou melhor, a falta de saúde pública, onde um governo de Estado por oito anos não ergueu um tijolo em Cuiabá para fazer um hospital estadual ou um pronto socorro estadual, nem tampouco um hospital regional no norte de mato grosso. Cidades carentes de atendimento médico e que almejam uma ambulância para que haja condição do transporte daqueles que necessitam, dos próprios eleitores ora acidentados, doentes, e que estão na expectativa de viver, e poder novamente votar, crendo ver cumpridas as promessas de campanha.
Um estado rico, produtivo, que se destaca no ranking de exportações e crescimento econômico, mas que possui seu lado deficitário, onde cerca de 141 municípios, dependem do atendimento da saúde da Capital, que por sua vez, encontra-se numa situação bastante desconfortável face as greves, falta de recursos e transferências de obrigações para as tais Organizações Socais (OS). Um governador que conhece a realidade, diferenças e particularidades de cada região, suas diversidades econômicas, e que não vem demonstrando soluções em prazo real para a saúde de nosso povo, como vem demonstrando para a copa do mundo. Deve ser por que a saúde é para nós que tanto precisamos, enquanto a copa é para o resto do mundo, que não mora aqui, é claro!
Por fim, quero convidar o Ministro da Saúde para pessoalmente conhecer a saúde de Mato Grosso e liberar recursos financeiros necessários para o pronto socorro municipal de Cuiabá, para o hospital regional de sorriso, para o hospital pronto e fechado de Sinop. Espero que ele venha este ano e não na época da eleição ou do programa eleitoral.
Fernando Assunção – vereador pelo PSDB em Sinop