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Feliz 2006, presidente!

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Vi, como a maioria de vocês, a entrevista do presidente Lula ao Fantástico no dia primeiro. Vi e ouvi com atenção. A entrevista foi boa, tanto do ponto de vista do fato em si, como também pelos detalhes da condução feita pelo Pedro Bial. Já li que alguns acharam o Bial muito truculento, mais inquisidor do que entrevistador. Despeito puro. As perguntas feitas eram absolutamente necessárias. Sem elas, não seria uma entrevista, mas sim puro levantamento de bola.

Já quanto às respostas, bem, aí claro que haverá muito mais divergências, porque acaba virando torcida contra e a favor do presidente, cada qual com seu ponto de vista.

Lula deu as respostas possíveis a um presidente da República. Esperto e talhado em décadas de militância e relação com a imprensa, saiu-se bem das cascas de banana que o bom repórter ia colocando em seu caminho.

O que mais me chamou a atenção, contudo, foi o final da entrevista. Vi um Lula seguro ao afirmar que este será o melhor ano da vida dos brasileiros, embora tenha ressalvado que não cometerá nenhuma irresponsabilidade com o país por ser este um ano eleitoral.

Em suas palavras, Lula disse que “a única coisa de que tenho certeza de dizer é que 2006 será o ano do povo brasileiro, porque está tudo engatilhado, está tudo preparado, está tudo armado para que o Brasil tenha um forte crescimento, uma forte distribuição de renda, muito emprego para esse povo e, quem sabe, vamos juntos construir o Brasil que sonhamos há muito tempo construir”.

Independente e acima das preferências políticas, creio que o povo brasileiro precisa acreditar nas previsões do presidente. O mercado deve reagir positivamente a elas, porque o país tem a necessidade de crescer, de aquecer a economia, de gerar emprego, de dar alento à classe média e aos trabalhadores, que vêm acumulando perdas e arrocho há décadas.

E ao desejar um bom 2006 ao presidente não faço por bajulação tampouco por preferência político-eleitoral. Faço-o por interesse mesmo. Se Lula de fato conseguir realizar as previsões que fez para este ano, certamente todos nós, você e eu também, teremos um ano bem melhor, frustrando os pessimistas que vêm alardeando um ano de recrudescimento da crise econômica, sobretudo em Mato Grosso, por causa do estrangulamento do agronegócio. Logo, ao desejar um ano bom ao presidente, o voto é implicitamente extensivo a todos os brasileiros, especialmente a você, meu preclaro e nobre leitor. Então, feliz 2006!

P.S: Lá atrás coloco as aspas antes do ponto final. Contrario a regra moderna intencionalmente. Ora, se o nome é “ponto final”, então ponto final não pode vir antes das aspas, senão não seria final, mas no máximo semifinal, penúltimo. Mas essa é uma das minhas brigas inglórias com a língua portuguesa. E ponto.

Kleber Lima é jornalista e Consultor de Comunicação da KGM
[email protected]

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