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Diferença entre o líder e o tarefeiro apadrinhado

*Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e pesquisador das Relações Sociais e Políticas, Graduado em Ciências Econômicas em Mato Grosso
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Na verdade, um grande líder, para ser reconhecido e caracterizado como tal, antes de assumir as suas funções, deveria no mínimo desenvolver a habilidade nata, de tratar o povo da maneira que gostaria de ser tratado, com muito respeito e atenção ao cidadão comum, mesmo porque, tão logo passe essa fase de “autoridade “, voltará a ser também um cidadão como outro qualquer, sujeito a direitos e deveres de um pobre mortal.

É muito fácil distinguir um líder de um tarefeiro; o primeiro tem a habilidade de mandar e o outro de obedecer. O tarefeiro nunca terá capacidade de liderança, pois demonstra dificuldades para influenciar e conduzir os seus comandados.

Sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com o mesmo propósito, caberá apenas a uma delas conduzir os trabalhos. O líder estará espontaneamente à frente das ações por exercer influências verdadeiras sobre os demais, sendo essa característica imprescindível para distingui-lo e destacá-lo no meio em que vive. Normalmente, esse perfil de liderança requer doação continua aos seus subordinados e em muitos casos até em detrimento da sua vida pessoal.

Quantas pessoas são avaliadas e eleitas para comandar um município, levando em consideração apenas a aptidão técnica revelada no desempenho das suas atribuições durante a vida profissional, entretanto, muitas vezes, num curto espaço de tempo, se desgastam na função assumida por não ter habilidade de comando, demonstrado quando é submetido à provas, revela uma pífia capacidade de influenciar sobre aqueles que o cercam e esconde atrás das desculpas esfarrapas ou mentiras sadias.

Os Programas de Governo apresentados durante a campanha eleitoral, na verdade são projetos fictícios, pois não selecionam  a fonte dos recursos, que financiarão a administração destes sonhos, onde quase sempre, os candidatos apresentam soluções imediatas  para as questões existentes e de forma muito  equivocada do contexto legal, pois o mundo público  aparece para eles em perspectivas diferentes, ou seja, eles percebem a máquina pública de  forma disforme, segundo a ótica dos conhecimentos da iniciativa privada e de seus marqueteiros, utilizando-se de instrumentos de sedução, repetindo “frases de efeitos” , sempre de encontro  com aquilo que o povo desejaria ouvir, normalmente  definidos  pelo marketing político ,que é o  instrumento  habilitado a massificar e repassar para a população estes Programas de Governo montados para vender fantasias a um povo ansioso por mudanças e cheios de  esperanças.

Nesta eleição municipal, face a elevada crise de honestidade no meio político, a população terá a opção de eleger um candidato tarefeiro que tenha uma vida ilibada, e  conhecedor  da crise conjuntural que assola o país, bem como o funcionamento da máquina pública, pois a coisa mais ridícula e torpe que se  pode observar, é  o político eleito, após a posse, declarar em grande estilo numa entrevista coletiva que  não sabia da situação caótica que se encontrava o município, como uma forma para justificar sua inoperância e despreparo para exercer um cargo na administração pública.

Frente ao quadro que se descortina no cenário eleitoral e diante da pobreza de nomes, para disputar o futuro pleito, certamente correremos o grande risco de estarmos elegendo um Prefeito APENAS Tarefeiro ou um Prefeito por DEMAIS Chorão, todavia, a escolha é exclusivamente da vontade de cada um. 

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