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Deus tem muitos sinônimos

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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Tudo que do Amor Divino nasce é verdadeiramente sublime. De certo, firmado nessa realidade, o dramaturgo e poeta francês Victor Hugo (1802-1885) ensinava que “o Espírito se enriquece com aquilo que recebe, e o coração, com o que dá”.

Ora, sem o Amor, que é Deus, o ser humano vive desgovernado, longe da Verdade, que é a Palavra Dele: “Pai, Tua Palavra é a Verdade” (Evangelho de Jesus, segundo João, 17:17).

Se você não crê na existência do Pai Celestial, não se sinta excluído pela minha afirmativa. Pense então em bom senso, porque quem não o exercita também vive em desgoverno.

Deus tem muitos sinônimos, tais como Amor, Fraternidade, Solidariedade, Compaixão, Clemência, Generosidade, Misericórdia, Altruísmo, Justiça e tudo o mais que valoriza a criatura humana, conduzindo-a à Paz consigo mesma, extensivamente aos outros.

A Face Divina
Por consequência, o Criador não apoia manifestações de ódio em Seu Santo Nome. Muito apreciável, portanto, esta admoestação de Martinho Lutero (1483-1546): “Não desejo que as pessoas lutem em favor do Evangelho pela força e pelo morticínio. O mundo tem de ser conquistado com a palavra de Deus”.

A que Deus se refere o Reformador? Certamente que não ao antropomórfico, criado à imagem e semelhança do homem, mas a respeito Daquele, definido por João Evangelista, na sua Primeira Epístola, 4:16:  “E nós conhecemos e cremos no Amor que Deus tem por nós. Deus é Amor. E aquele que permanece no Amor permanece em Deus, e Deus, nele”.

E tamanha é a compreensão que Lutero tinha de Deus que o versículo de sua preferência na Bíblia fala por si mesmo, a “quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir”: “De tal maneira amou Deus ao mundo, que lhe deu o Seu Filho Unigênito, de forma que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Evangelho do Cristo, segundo João, 3:16).

O velho pregador germânico sabia que não há outro caminho, senão o do Amor, sinônimo de Caridade.

Outro sábio da História, Dante Alighieri (1265-1321), em A Divina Comédia, escreveu:  “O Amor que move o Sol e outras estrelas”.

Por isso, viver afastado Dele é sofrer a orfandade da Alma. O Deus Divino não tem bigode nem barba. A Sua Face é o Amor.

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