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Copa: vitória do povo cuiabano

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O apito final da Copa do Mundo na Arena Pantanal foi dado pelo árbitro Pedro Proença, de Portugal, no confronto entre Colômbia e Japão, no último dia 24. Para nós mato-grossenses é o início de uma nova era pós-Copa. O comprometimento do povo cuiabano superou o rótulo de 'patinho feio' à subsede até então menosprezada pelos cartolas da Fifa e da mídia nacional.

Cuiabá ganhou repercussão nacional e internacional devido a sua superação e hospitalidade do seu povo. A cidade é, de fato, uma antes e outra depois da Copa. Prova disso é a mudança do comportamento da imprensa, que antes dos jogos publicou fatos jocosos e negativos. Por fim, destacou a receptividade dada aos turistas e o clima festivo que contagiou a capital.

Considerado como “o jogo que ninguém queria ver”, a vitória da Nigéria por 1 a 0 sobre a Bósnia, pelo Grupo F da Copa do Mundo demonstrou bem esse fato. O confronto teve 98,5% de ocupação do estádio, com capacidade total para 41.112 torcedores durante o Mundial. A Arena Pantanal registrou o seu recorde de público, com 40.499 torcedores, segundo a Fifa.

Tudo isso mostra a paixão do povo cuiabano pelo futebol e pela Copa do Mundo, já que a grande maioria do público era de torcedores brasileiros. Desde a sua inauguração o número expressivo de espectadores é de 233.756 mil pessoas. Sem dúvida a Arena é considerada como um novo e importante ponto de lazer para a população, que aproveita seu entorno e área verde para se divertir.

O estádio deve seguir, após o fim da Copa do Mundo, como impulsora do futebol mato-grossense. Há quem ainda questione a realização da Copa de 2014 no país, e sobretudo em regiões que, do ponto de vista dos monopólios midiáticos, não têm logística urbana nem esportiva para receber evento de tal magnitude.

O balanço é tão positivo que o governo já se prepara para dar início no processo de concessão da Arena Pantanal. Segundo informações há vários grupos interessados, ainda mais com a visibilidade dada pela transmissão dos 4 jogos do Mundial. Contudo, o preconceito é intrínseco, pois quem vive numa cidade com mais habitantes julga ser mais pretensioso do que outros lugares menores.

Esse desdém é histórico e cultural. Mostramos ao mundo tamanha grandeza e coragem. A população tomou para si essa Copa do Mundo. Demos o exemplo com aquilo que mais gostamos, o futebol. Estamos todos realizados!

Emanuel Pinheiro é deputado estadual pelo Partido da República

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