Ao atacar Taques, o adversário revela competente adestramento no manejo da conhecida tática petista de jogar areia nos olhos da plateia para desviar a atenção da própria sujeira. A psique elementar subconsciente dos petistas e neopetistas, volta e meia cai no ato falho, na ideia fixa que insiste em repetir “você também é ladrão!”. Toda hora caem na esparrela de revelar a moral do partido, declarando em entrelinhas que na politica roubar é normal. Assim eles agem o tempo todo. Assim agiram há poucos dias na CPI da Petrobrás, e em tantos outros episódios.
Pois é assim que a patota petista ataca Taques… Fizeram o mesmo com Aécio, um dos políticos mais dignos de respeito neste país. Tentaram inventar uma CPI na saúde em Minas. Mas a “verdade não rima”, tiveram de meter o rabo entre as pernas e calar a boca rota… O ato falho é um fenômeno, também chamado de “lapso freudiano”, ou de “parapraxis” dos psicanalistas, que sempre revela os recônditos da alma.
Um julgador honesto, um árbitro que viesse coberto de boas intenções e fosse convidado para entrar na política, jamais deveria se ligar a um partido tão visceralmente entranhado na corrupção, começar pela via das mais descaradas práticas da roubalheira. Só pode ser farinha do mesmo saco. Não podemos mais confiar em indícios de honestidade. Juízes, quem conhece sabe, não servem de apanágio de retidão, como também nenhuma outra categoria profissional, que o diga Eliana Calmon. Indícios de nada valem. Já tivemos, por exemplo no Mato Grosso, um empresário bilionário, do qual se dizia “rico não precisa roubar”.
Precisamos de gente que se expõe todos os dias com a mesma cara. E aproveito esta ultima frase para elogiar Cleuza Navarini pelo que ela leu e comentou hoje em seu programa de radio, às 10 horas da manhã. Mulher sincera e alegre, que todos os dias defende a família, a honradez, e se manifesta horrorizada com os absurdos da politica contemporânea brasileira.
Emerson Ribeiro – médico em Sinop