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As redes sociais como retrocesso da modernidade

Gilson Nunes é jornalista – [email protected]
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O que haveria de ser considerado promissor e a realidade do futuro, exclusividade essa destinada ao mundo digital, tem como vírus de sua primazia, a mentira, também chamada de Fake News. Pronunciada arduamente e, frequentemente por pessoas socialmente criminosas, vem tendo uma adesão muito grande da classe política. Antes de adentrarmos nas benesses que esse produto tecnológico oferece á sociedade, é importante dizer que a falta de consciência e responsabilidade desses autores são simplesmente absurdos e sem qualquer tipo de pudor.

As redes sociais têm, como um de seus compromissos, aproximar e compartilhar informações de todos so gêneros, sobre quaisquer assuntos, para todas as classes sociais, irrestritamente. São, na verdade, enciclopédias on line de pesquisas em todos os ramos da ciência e para a ciência. Tanto é que é, que as livrarias não imprimem livros com os mesmos objetivos. Se, e somente se, esta poderosa ferramenta é tão útil, preciosa e essencialmente imprescindível paratoda a sociedade, por que então, usá-la de forma inconsequente?

Como é de conhecimento de toda a sociedade, o Presidente Jair Bolsonaro, foi eleito na última eleição através de uma campanha planejada e arquitetada com esmero, pelas redes sociais. Este fato foi o ponto chave para que o Brasil entendesse da força que elas têm. Por conta dessa realidade, as gráficas e editoras não se veem exclusivas para imprimir panfletos e fotografias para divulgação de seus nomes. Além do mais, as redes sociais são instrumentos de elaboração de projetos aonde se criam jingles e outros muitos utilizados no marketing digital. As redes sociais vieram para ficar, até que os profissionais da área encontrem outra ferramenta capaz de superá-la. Dentro dessa realidade, pergunta-se: Por que então desmistificar um produto com potencial tecnológico indiscutível?

Voltando ao assunto das mentiras (fake News), quem mais usa e abusa das mesmas para sustentar suas articulações criminais, são exatamente aqueles que possuem duas caras ou mias. Alguns deles, talvez a maioria, são aqueles que se vestem de humildes, para conquistar a confiança da grande população brasileira e Mato Grosso, é um desses estados com essa característica, em potencial, diga-se de passagem.

Em época de eleição, usar as redes sociais é o momento certo, ideal e extremamente oportuno de se fazer valer o “eu” COMO PESSSOA de bem para aqueles que, eles próprios, os tornaram miseráveis. São crápulas da política que no momento certo sabem do poder das redes sociais como veículo de comunicação de massa. Eles sabem, indiscutivelmente de sua abrangência, e que, por elas, se é capaz de ir até a lua num piscar de olhos. Assim sendo, por que não utilizá-la para dizer que é o mais PREPARADO para o cargo almejado? Afinal, depois de eleitos, a sociedade vai voltar para o seu insignificante lugar, sendo tratado como “indigente, por conta de sua incapacidade de poder lutar para se manter, se ver, ou até mesmo se sentir gente”.
As redes sociais são ferramentas da modernidade, onde também ficam muitas perguntas das quais, uma delas sobressai: o que será do futuro das novas gerações?

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