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Ano Novo, vida nova?

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Estamos no segundo mês do ano de 2009 e o balanço do que foi feito em 2008 deve ser reflexivo por todos os concidadãos, empresas, municípios, pais afora. Este balanço, entretanto, não deve constar apenas às conquistas materiais, que por sua vez não deixam de ser importantes, mas, também, as espirituais.
Após os festejos do ano novo, temos a mania de programar ou projetar, imaginariamente, tudo aquilo que pretendemos fazer durante o ano que se inicia. Planos e mais planos são feitos. Se eles serão realizados ou não, aí já são outros quinhentos. Os obstáculos serão, como sempre foram, nossos problemas. Vencê-los, portanto, é ou será sempre um desafio. O intento de cada um é promover “felicidade”, “contentamento”, adquirir e aprimorar conhecimentos, trabalhar com dignidade, conservar a boa saúde e, se possível for, curtir intensamente os momentos de lazer.

Mas…, chega um mês, chega outro mês, e… mais um… então nos perguntamos: o que é que foi que eu fiz até agora para realizar os meus sonhos? Ao fazer essa pergunta nos deparamos com uma série de interrogações, mas também podemos chegar à conclusão de que o saldo foi positivo. Então veremos que tudo aconteceu por conta de uma árdua dedicação, competência e perseverança. É nesse exato momento que nosso espírito se revela: o ato da(s) conquista(s) se deu(ram) por vias que a humildade percorreu. Nesse momento, sem titubear, devemos olhar para o céu e agradecer a Deus. É, se ainda sobrar mais uma lágrima de humildade, perpetuar o agradecimento pelos desacertos, num reconhecimento de que o erro é humano, e que se aprende com ele. É sempre bom lembrar que é com a força de Deus que a alma se manifesta agradecida e confortada pela graça alcançada ou não.

Se formos fazer uma retrospectiva, com relação aos acontecimentos do ano que passou, veremos que os problemas são os mesmos e que eles se repetem, podendo ser ou não mais perniciosos, o que, via de regra, hão de dificultar sua resolução. Por consequência as situações complicadas devem servir para nos forçar à criatividade, à competência, à ambição sem egoísmos, a aceitar a competitividade desde que ela seja leal. E quando se fala em lealdade, se fala em trabalho honesto. É aí que entra a política.
A política não se encontra ou não procura encontrar um ponto de convergência que amenize as necessidades do povo. Seja qual for a esfera governamental, quando um desses setores não funciona a contento, a sociedade é quem padece. Dessa forma ela, a sociedade, se sente impotente, desanimada e, sem poder fazer nada, vê tais dificuldades intercederem de forma direta ou indiretamente nos seus planos, pois deixa de depender de si próprio.
Como uma condição de “ação e reação”, a corrupção agrava-se mais e mais apoiada em leis que não têm compromisso com a verdade e/ou com a justiça. Ora, se a sociedade sabe que seus planos, ou parte de seus planos, dependem de decisões políticas, por que não admitir que temos nossa parcela de culpabilidade, uma vez que fomos nós quem escolhemos nossos representantes? Quando a sociedade começar a Pensar dessa forma, já estará dando um grande passo para iniciar a realização de seus sonhos. Portanto, fazer uma retrospectiva dos acontecimentos do ano que passou, carece, também, à análise de nossos comportamentos. Qual foi a nossa participação nisso ou aquilo?, onde foi que erramos, e assim por diante. Feito isso, independentemente de quais sejam os obstáculos, com certeza, boa parte de nossos problemas serão resolvidos e nossos sonhos menos críticos.

Anos atrás, escrevi e foi publicado neste jornal, o artigo “Ano novo, farsa velha”. Fiz um relato sobre as mesmices que perduram no dia-a-dia sem qualquer justificativa. Se por um lado o poder público ignora as necessidades dos menos favorecidos, a contra-partida fica por conta da sociedade que faz do comodismo um forte aliado de sua conseqüência. Se é que é verdade, tal fator caracteriza pela irresponsabilidade inconseqüente, presente em cada um de nós.

Se estou certo quanto aos meus utópicos pensamentos, quero continuar acreditando que minhas realizações serão contempladas a partir do momento em que eu me responsabilizar pelos meus atos e pensamentos, onde o agradecimento a Deus não seja somente prefácio muito menos epílogo, mas contínuo. Aí, então, saberei que minhas realizações contempladas por horizontes fotográficos tão maravilhosos, que somente os olhos do coração poderão externar: Feliz 2009!!! sarava! Que eu vou em frente.

Gilson Nunes é jornalista e técnico de T.I.
[email protected]

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