Nenhuma outra região do planeta produz com tanta eficiência quanto Mato Grosso. Aqui, a terra é sinônimo de trabalho, tecnologia e superação. Produzimos duas, até três safras por ano, com inteligência no uso do solo e respeito ao meio ambiente. Enquanto o mundo debate segurança alimentar, nós garantimos a produção que alimenta o Brasil e o mundo e sustenta a nossa economia. Com 60% do território preservado, somos exemplo de produção sustentável e compromisso com as futuras gerações.
O agro é mais do que vocação: é a alma que move esse estado. Graças ao esforço dos produtores, cidades que antes eram pequenas vilas hoje estão entre as que mais crescem no país. Sorriso, Sinop, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde são provas vivas disso. Lucas, por exemplo, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o município que mais cresceu proporcionalmente no Brasil nos últimos 31 anos: um salto de mais de 1.100% na população. Tudo isso foi impulsionado pelo agronegócio e por uma gestão pública protagonista, indutora e propositiva à agregação de valor na cadeia produtiva, transformando a produção primária em proteínas e fibras, impulsionando o crescimento e desenvolvimento econômico.
Essa revolução silenciosa se espalha por Mato Grosso. Sorriso cresceu mais de 210% em 20 anos. Sinop, quase 163%. São cidades que atraem famílias, trabalhadores, estudantes, investidores. Onde o campo gera empregos, renda e qualidade de vida. Onde a agroindústria se instala, o comércio prospera, a construção civil se expande e a educação prepara as futuras gerações. São municípios que provam que quando o agro avança, tudo avança junto.
Nos últimos sete anos, o Governo de Mato Grosso fez sua parte para acompanhar essa potência. Foram mais de 6 mil km de asfalto novo, duplicações estratégicas como a BR-163, a pavimentação da MT-170 e a construção em andamento da primeira ferrovia estadual do Brasil. Sair do isolamento logístico e colocar Mato Grosso no mapa mundial do agronegócio exigiu coragem, planejamento e parceria com quem produz.
Segundo levantamento do Ministério da Agricultura, 36 dos 100 municípios com maior valor de produção agrícola do Brasil estão em Mato Grosso. Sorriso lidera com R$ 8,3 bilhões; Lucas do Rio Verde, com R$ 3,6 bilhões; e tantos outros, como Nova Mutum, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste, Querência e Sapezal, mostram a pujança de um estado que cresceu com os pés no campo e os olhos no futuro.
E todo esse crescimento não aconteceu por acaso. Ele é fruto da fé, da resiliência e da visão de milhares de produtores rurais, que acreditaram na terra, enfrentaram desafios e fizeram de Mato Grosso a maior potência agrícola do país. Ao lado dos setores da indústria, comércio e serviços, são eles que geram empregos, atraem investimentos e fazem o interior pulsar com força e dignidade.
Mas o agro de Mato Grosso não é feito apenas dos grandes — é também dos pequenos. A agricultura familiar, presente em milhares de propriedades espalhadas por todo o estado, tem papel fundamental na segurança alimentar, no abastecimento das cidades e na preservação das tradições do campo. São famílias que, com esforço diário, ajudam a construir a base da economia local, movimentam feiras, escolas, merendas e alimentam nossas mesas com dignidade e orgulho. Valorizar a agricultura familiar é garantir que o desenvolvimento chegue para todos, com justiça social e oportunidades no campo.
Valorizar o agro é valorizar o Brasil que trabalha, que inova e que alimenta. É reconhecer que o futuro do estado passa por políticas públicas que respeitem quem produz e impulsionem, ainda mais, os municípios que são o coração do nosso desenvolvimento. Porque quando o agro cresce, Mato Grosso cresce junto — e com ele, cresce também o orgulho de viver em solo mato-grossense.