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A resistência do industrial brasileiro

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No Dia da Indústria, comemorado nesta semana, é fundamental parabenizar a cada empresário, a cada industrial, pela coragem de gerar empregos, distribuir renda e fornecer, para a sociedade, bens e serviços essenciais para a população. Sabemos todos que vivemos em um país onde, historicamente, o peso da carga tributária é desanimador. Há uma contradição forte no país. De um lado, a Constituição da República prega a livre iniciativa, defende o mercado, realçando a necessidade sempre da ação empresarial com responsabilidade social. Porém, de outro lado, os variados tributos e suas alíquotas exageradas contradizem o que a Carta Magna afirma. O peso tributário exagerado no país é flagrantemente um tiro contra a livre iniciativa e contra o mercado aberto e responsável.

Importa realçar que a carga tributária exagerada está em todos os níveis administrativos. Infelizmente, todas as discussões sobre reforma tributária que foram conduzidas pelos poderes públicos se basearam tão somente na divisão do indigesto bolo orçamentário, e não na redução desse bolo. Municípios, Estados e União disputam o maior pedaço, mas o peso nas costas da sociedade não se altera.

É preciso dar lastro para o desenvolvimento sócio-econômico do país. É preciso que o crescimento de nossa economia seja pautado na geração de empregos, que proporciona salários, que – em conseqüência – promove o consumo. É desse efeito em cascata que o país precisa. Fácil é ao administrador público tampar os buracos orçamentários simplesmente com taxas, impostos e contribuições. Porém, o verdadeiro homem público é aquele que compreende a necessidade de que a arrecadação tributária seja correta. É aquele que busca atuar em prol de equações de desenvolvimento que, em uma ponta, irão favorecer o fortalecimento empresarial e, na outra ponta, irão atingir positivamente a massa de brasileiros que está na sombra do desemprego, da desqualificação, do trabalho informal. Portanto, parabéns a cada industrial. O Brasil depende verdadeiramente de todos nós. Não vamos desanimar, porque nós geramos empregos, distribuímos renda e somos parte da resistência ao famigerado Custo-Brasil.

Adilson Valera Ruiz, geólogo e presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon-MT)
[email protected]

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