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A questão Copa do Mundo

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Este assunto tem rendido muito. Mas por mais que se fale nele, muito ainda há por falar. Especialmente o fato de que O Brasil está numa fase de receber muitos investimentos mundiais nesse pós-crise 2008/2010. Segundo as tendências mundiais, o Brasil será a referência nos próximos anos na produção de alimentos e de biocombustíveis. Aliás, essa grande crise serviu pra mudar o lugar dos protagonistas políticos e econômicos no mundo.

Depois de 1989, com o fim da Guerra Fria, caracterizada pela polaridade Estados Unidos e União Soviética, a economia mundial centralizou-se nos Estados Unidos. A crise mundial mudou muito isso. Os Estados Unidos perderam a liderança, a União Européia se vê diante de uma imensa crise interna, o Japão enfrenta dificuldades e a China assume a liderança mundial.

É de se esperar que daqui por diante, o mundo seja regido por novos protagonistas econômicos e políticos, dentro dos quais o Brasil aparece com grande destaque. A China tenderá cada vez mais estreitar laços com o Brasil, por comida e energia, seguida da Índia que virá na seqüência dessa nova ordem mundial. Excluindo a Rússia com toda a sua problemática econômica e política, o Brasil é o terceiro dentro dos Brics (Brasil-Rússia-India-China).

Dentro desse contexto mundial em que a liderança brasileira se dará especialmente nas áreas de alimentos e de biocombustíveis, fica claro que teremos uma onda de investimentos externos dirigidos nessa vertente. Ora, como Mato Grosso detém as maiores áreas agricultáveis do país, somadas com a tecnologia já disponível, com o espírito empreendedor altamente qualificado e testado, mais as condições de clima e solo, é de se prever com clareza, que os investimentos no estado serão grandes em produção e em transformação.

Mas uma onda como essa pede alguns "insights" especiais. A sede da Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014, e os jogos de futebol das Olimpíadas Mundiais de 2016, darão ao Brasil e a Mato Grosso uma extraordinária visibilidade mundial e os "insigths" desejados.
É por isso que a sede da copa do mundo assume uma importância tão especial.

É bom lembrar também que um investimento grande nunca vem sozinho, Sempre traz consigo cadeias conexas que se desdobram num conjunto imprevisível. Alguns dados já estão bem claros para Cuiabá em relação à copa de 2014: estão acabando os espaços vazios para empreendimentos imobiliários. Grandes empreendedores imobiliários do país estão aportando ou já agendaram Cuiabá para investimentos. Grandes cadeias de hotéis já estão prospectando a capital. As áreas de serviço da educação, da saúde, e comerciais, por exemplo, estão sendo compradas por grandes grupos nacionais. É o caso da Unic, por exemplo, cujas faculdades foram vendidas a um grande grupo nacional, ou dos laboratórios Cedic, a um grupo de São Paulo. Mas grandes redes estaduais de comércio estão sendo sondadas, etc.etc.

Concretamente, gostaria de trazer neste artigo uma breve panorâmica que os nossos olhos não alcançam numa vista rápida.

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso e secretário estadual de Comunicação

 

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