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A mulher trabalhadora, luta contra a discriminação

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O trabalho fabril, sempre foi funções especificas do sexo masculino. A partir das necessidade de expandir o trabalho, o capital introduz a mulher e as crianças no modo de produção, sempre observando as diferentes épocas e estágios da civilização. Para a mulher ser trabalhadora necessita lutar duplamente, primeiro uma luta sexual devido a discriminação e preconceito enquanto mulher, segundo por ser trabalhadora, lutar por melhores condições juntamente com os homens. Sem contar a dupla jornada, sendo uma no local de trabalho, outra cuidando de filhos e da casa. Nunca ou raramente reconhecida pelo mundo dos homens, tornando-se em muitos casos escrava de sua própria liberdade.

Quando comparamos as funções ocupadas e a remuneração, podemos concluir o alto grau de inferioridade que são submetidas. São poucas na política, poucas em altas funções executivas e raramente algumas em funções de destaque na vida religiosa. Embora todos as reconheçam como superiores aos homem, sendo elas mais capaz, mais detalhistas, mais hábeis, mais responsáveis e principalmente mais honestas. Devido sua luta no processo evolutivo, tornaram-se mais conquistadoras, insistentes e progressistas. São símbolo da resistência e sinônimo de sucesso, embora ainda na virada do século muitas vivem submissas e controladas pelos homens, e em algumas circunstâncias apenas vista como objeto sexual.

Mas a mulher vai a luta, se desdobra e vai retirando as amaras para libertar-se das injustiças, preconceitos e da discriminação. Enquanto nós paramos no tempo, elas continuam lutando, isto pode ser identificado nas universidades, visto que 60% das vagas são ocupadas por mulheres. Se a sociedade lhes oferece somente cargos e funções sem muita importância, algumas já estão assumindo postos de destaques embora ainda tímidas e lhe é negado o seu prestigio. Nesta luta, cabe a elas a conquista e vitória no sentido de novas perspectivas e novas formas de se apresentarem no mundo que os homens estão perdendo o controle e comando, sendo este dividido por mulheres guerreiras, só assim dará um novo tom aos novos tempos, o tempo das mulheres.

No desenrolar dos tempos, entendemos que a opressão e desvalorização da mulher deve-se a inferioridade dos homens, medo de perder o seu lugar hierárquico dentro da cadeia de valores. Forma usada para submetê-las ao controle e obediência. A cada dia de luta uma nova vitória, a cada vitória uma nova luta. Podemos nos orgulhar de vosso espirito de luta, misturado com o poder de mulher, tendo assim, a capacidade de ser mãe, amiga e companheira dos homens. Se ainda falta muito a ser desvendado e conquistado, aos poucos estão transpondo limites e fronteiras, tornando-se superiores dentro de um mundo que passa ser de homens e mulheres. Nesta luta os méritos são vossos, se hoje são mais respeitadas e valorizadas, é pelo fato de ter conquistado estes espaços numa trajetória com vitórias e derrotas, mas o fato de ser mulher faz a diferença.

Fiorelo Picoli – professor da Universidade do Estado de Mato Grosso, doutor em Administração e Direção de Empresa – Universidade de León – ULE – Espanha.
Autor da série Amazônia.

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