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A malha que não é só paulista

Neri Geller é ex-ministro de Agricultura e deputado federal por Mato Grosso
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Muitos lugares por onde tenho andando, nas dezenas de agendas que já fiz percorrendo Mato Grosso desde que assumi o mandato de deputado federal, ressalto a importância de grandes temas para o Estado, como é o caso da Malha Paulista, e percebo que muitos desconhecem a verdadeira grandeza disso.

Quando falamos em melhorar a infraestrutura no Estado, concretizar projetos importantes como a Ferronorte, a Ferrogrão, para interligar os principais polos de produção com o resto do País, projetos que estão sendo construídos há anos e anos, estamos falando diretamente da Malha Paulista!

A Ferronorte, por exemplo, junto com a Malha Paulista, formará o principal corredor de exportação agrícola do Brasil, ligando as regiões produtoras de grãos do Centro Oeste brasileiro, ao porto de Santos (SP).

Aqui no Chapadão do Centro-Oeste, onde o trem anda a 80km/hora, quando chega em São Paulo, pelo fato da ferrovia ser muito antiga, o mesmo carregamento reduz para 20km/hora atendendo um fluxo de 30 milhões de toneladas. Com as intervenções que fizemos, desde o leilão da RUMO (em março deste ano), até a aprovação pelo TCU (a poucos dias) da prorrogação antecipada do contrato de concessão da Malha Paulista, vamos dobrar essa capacidade para 75 milhões de toneladas com investimentos que chegam a R$ 7 bilhões de reais.

A bancada de Mato Grosso tem acompanhado de perto esse processo para garantir, principalmente, que a ferrovia passe por Rondonópolis, Cuiabá e Lucas do Rio Verde. Uma conquista de todos que se envolveram e lutaram por isso, pensando no melhor para Mato Grosso, na valorização do setor que sustenta a economia do País: o agro!

Esses trechos combinados ampliarão a matriz ferroviária para dar vazão a um maior volume da produção agrícola do Centro-Oeste, onde, hoje, o escoamento é feito, sobretudo por estradas.

Por isso, todo meu reconhecimento, em nome da bancada mato-grossense, ao Governo Jair Bolsonaro, que entendeu a importância dessa obra como eixo estruturante do País, e não mediu esforços para que um processo que se estendia desde 2016 fosse solucionado.

A Malha não é só Paulista, é Mato-Grossense (…) é Brasileira!

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