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A história é feita de fatos!

Paulo Bellincanta é presidente do Sindifrigo MT
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O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, crava definitivamente seu nome na história do agronegócio brasileiro. Guardada a proporção de momentos, tal como Alison Paulinelli, (que na década de 70 revolucionou a agricultura no Brasil), o ministro Fávaro marca uma nova era para a indústria das proteínas. 

Amparado pelo governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva – desenhado por técnicos da mais alta qualificação, nasce um novo conceito de responsabilidade daqueles que produzem no país.

Me refiro ao decreto assinado na data de 31 de julho que regulamenta as atividades da indústria implantado o autocontrole. O autocontrole coloca o Brasil em um novo momento no que tange à responsabilidade na produção de proteínas animais.  A velocidade com que se expandiu a indústria nos últimos anos, tanto em seu tamanho quanto em sua modernização, trouxe a necessidade automática de que ela, indústria, também assumisse a responsabilidade pela qualidade de seus produtos.

O governo que exerce hoje, uma função muito próxima a de um “tutor”, delega neste momento a autonomia da produção para se ocupar com aspectos muito mais macro e com os produtos em seu estágio final. 

O aumento da produção no país ocorreu em escala geométrica e o monitoramento não tem mais como ser se não pelo resultado da produção, como ocorre no reto do mundo.

A responsabilidade do Ministério da Agricultura não está apenas em um número limitado de fábricas, mas em centenas de atividades e em milhares de pontos de processamento dispostos dos grandes centros aos mais isolados rincões deste país. No momento em que o governo entrega a responsabilidade da qualidade àqueles que produzem tomando para si a fiscalização e o monitoramento do produto, o governo alivia seu próprio peso ganhando tempo, agilidade e amplitude em sua ação. O olhar sai de dentro de pouquíssimas quatro paredes para um universo que abrange a produção nacional. 

Na outra ponta, em uma sociedade moderna e informatizada, não há mais espaço para “espertalhões” ousarem manobras contra o consumidor. O mercado hoje estratifica muito rapidamente o bom do ruim, o puro do impuro, o certo do errado. 

Precisamos apostar na evolução e na modernização dos processos e da sociedade.

O governo e o ministro Fávaro sinalizaram de modo muito positivo ao avalizarem este novo conceito de responsabilidade na produção nacional.

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