A recente recondução de João Martins Júnior à presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) simboliza mais do que a continuidade de uma gestão bem-sucedida, representa a consolidação do sistema sindical agropecuário após um período marcado por incertezas, dispersão institucional e enfraquecimento da representatividade do setor.
Ao longo dos últimos anos, João Martins exerceu uma liderança capaz de reconstruir a confiança interna e conduzir a CNA por uma verdadeira travessia.
Em um cenário de mudanças políticas profundas no país e de adversidades internas complexas, sua gestão reposicionou a entidade como a voz forte, legítima e respeitada do agro brasileiro.
Durante as últimas duas décadas, diversas entidades surgiram impulsionadas pela sensação de que o produtor rural estava órfão de uma representação nacional coesa.
A partir de um trabalho firme e estratégico, João Martins devolveu à CNA o protagonismo constitucional que sempre lhe pertenceu — o de ser a principal defensora do produtor rural e das políticas que asseguram o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Sua atuação se destacou pela coragem de se posicionar, pela capacidade de estruturar processos, motivar equipes e fortalecer a presença da CNA no debate nacional e internacional. Essa combinação de firmeza e responsabilidade devolveu ao setor a unidade que lhe faltava.
A renovação do mandato de João Martins ocorre no momento em que o país carece de lideranças que pensem no coletivo, conduzam com a mão forte, sem abrir mão da humildade e do senso de responsabilidade. Líderes que rejeitem os holofotes, mas não recuem diante dos desafios.
Ao presidir a Frente Parlamentar da Agropecuária conheci o “Dr. João” e, mais tarde, tive a honra de assumir, por sua confiança, a presidência do Instituto Pensar Agro por quatro anos. Nesta convivência, pude testemunhar de perto o perfil de um líder visionário que chegou ao setor no momento de maior turbulência e, com firmeza e sensibilidade, devolveu estabilidade e segurança a uma atividade essencial para o Brasil.
A trajetória recente da CNA demonstra que humildade gera unidade — e João Martins Júnior é, hoje, uma das grandes referências dessa unidade no agro brasileiro e da construção de políticas públicas que se equiparem ao tamanho deste setor que gira a economia do País.



