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A base aliada sem compromisso eterno

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Atualmente o termo “base aliada”  é usado na política para caracterizar o grupo de parlamentares que dá sustentação ao governo. Mas, no decorrer do exercício do poder, pode aparece algum  “Fogo Amigo” e   logo, alguns por interesses contrariados e benesses eternamente atendidos,  e assim, começa a bater no lado errado, ou seja, ao invés de defender o lado certo, começa a bater e agir contra o seu próprio governo,  como se o aliado confundisse o lado amigo e comesse a jogar o jogo do amigo, e a partir daí passa desferir ataques covardes como se tivesse ajudando, é o famoso “bate e assopra”, e essas ações dos eminentes traidores,  tem três pontos estratégicos:                   

1 – Usar como chantagem de destruição de imagem, no sentido de buscar as melhores vagas nas Secretarias mais importantes e com maiores orçamentos, e quando não tem sucesso com os ataques desferidos, parte para as ameaças veladas, como, vamos abandonar a base de sustentação, no intuito de enfraquecer o governo;                

2 – Dispara críticas contra todos os componentes do governo, como se ele fosse o mais preparado, como se apenas ele fosse “expert” em governar. Usando todo tipo de críticas duras e sistemáticas, tentando autovalorizar sempre, e mas ao contrário, vive a minar as ações de governo, enfraquecendo até a morte;                

3 – Usando a roupagem de aliado e amigo, passa a imagem de confiança,  para receber todo tipo de confidência, mas na política, o pior inimigo é um “os aliados sem compromisso eterno”, e por interesses em novas eleições vira um “ex-amigo”, porque sabe todos os pontos fracos do governo: os segredos inconfessáveis e os pontos vitais do poder.                   

A melhor saída para o governo, referente a “base aliada sem compromisso eterno”, ou componente do grupo do “fogo amigo”, é identificar os falsos aliados, e imediatamente excluí-lo da base aliada, e após a identificação, tomar a decisão que deve ser rápida para estancar a sangria, aumentando assim a sobrevida do governo com estabelecimento de uma imagem forte e definitiva, que dará maior estabilidade nas ações de governo e consequentemente dará maior fôlego para o enfrentamento dos sérios problemas que aparecem diariamente em todos os níveis.                 

Uns até acham que o melhor caminho seria desvalorizar as críticas, minimizando os ataques, não dando respostas e não passando recibo. Outros já acham que a melhor defesa é o ataque, ou seja, como os tentáculos do governo são muito fortes, ao identificar o “fogo amigo”, que são  disparados pelos componentes da “base aliada sem compromisso eterno”, é só direcionar todo poder da Secretaria de Comunicação em termo de mídia, apontar ao alvo certo, disparar os contra-ataques até destruí-los ou isolá-los totalmente, sem demandar tempo.              

Enfim, quando se aproxima as eleições, a traição passa a ficar escancarada, e vem de todos que é lado,  e até aqueles que durante todo tempo dia usou do governo para barganhar obras e cargos, e ainda usa, agora diz que não tem “compromisso eterno”, e afirma que o apoio foi apenas para a eleição passada.

E, que agora José?

O certo é que não tem como governar um país ou um estado apenas como um conciliador, tentando agradar a todo mundo sem que em algum momento tenha que promover ações duras e necessárias, e que fatalmente irá contrariar interesses localizados e não localizados.

Wilson Carlos Fuáh – Economista Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
[email protected]        

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