PUBLICIDADE

A Amazônia e os incentivos fiscais

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

A Amazônia fica longe dos pólos industriais do sul, sudeste e próxima de algumas regiões do nordeste.
Ter um território continental como o Brasil, é façanha de poucas nações no mundo, não passam de umas 10. Para que os governos militares e civis conseguissem controlar e ocupar esse espaço, uma das estratégias foi a criação dos incentivos fiscais.
Nenhum um empresário do sul e do sudeste, vem para o interior do Brasil, meramente por vir. A existência de matéria-prima não é suficente para atrair os investidores, implantadores de indústria, e empreendedores com novos e ou tradicionais negócios. Lembrando que hoje diversos estados desenvolvidos e cidades oferecem bons incentivos.
A criação do Pólo Industrial de Manaus (PIM), proporcionou o surgimento de um dos mais importantes pólos da América Latina, abrigando cerca de 400 empresas com elevados índices de inovação tecnológica, automação, competitividade e produtividade. Apresenta um faturamento médio anual superior a US$ 10 bilhões e gera mais de 50 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, somente na cidade de Manaus e outros 20 mil nos demais estados da região.
No PIM predomina a indústria de eletroeletrônicos, responsável por 55% do faturamento industrial. São empresas de bens de consumo (áudio, vídeo e fornos de microondas) indústrias de informática (telefone celular, computadores e seus periféricos), equipamentos profissionais (fotocopiadoras, aparelhos telefônicos e de fac-símile e outros aparelhos de telecomunicações e componentes eletrônicos).
A SUFRAMA órgão federal e a SEPLAN um secretaria estadual homologam os pedidos de redução e isenção de impostos em Manaus que possibilita dezenas de empresas a implantarem as suas sedes e gerar milhares de empregos em Manaus e na região. De outra maneira quem faria investimentos no meio da selva.

A extinta SUDAM e SUDENE, que atenderam a região norte e nordeste contribuíram com a implantação de muitas empresas que alavancaram o desenvolvimento das regiões citadas, e A ADA – A Agência de Desenvolvimento de Amazônia – ADA, que substitui a SUDAM, que é uma autarquia Federal vinculada ao Ministério da Integração Nacional, criada pela Medida Provisória n° 2.157-5, de 24.08.2001, desenvolve um importante papel em analisar os projetos de redução de imposto de renda para as empresas que operam no sistema de lucro real, e reiniciou os aportes de recursos na região do extinto finam que passou a se chamar FDA Fundo de Desenvolvimento da Amazônia. A ADENE desempenha papel semelhante na região nordeste.

Os atuais nove estados que abrangem a Amazônia Legal são: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Estado do Maranhão (a oeste do meridiano de 44º de longitude oeste), perfazendo uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km² correspondente a cerca de 61% do território brasileiro.

Sem os incentivos fiscais a região norte que abrange a amazonia legal e parte do nordeste, poderiam estar mais atrasadas do que estágio em que se encontram. Os incentivos fiscais, são necessários para manutenção milhares de empregos; geração de empregos, renda e desenvolvimento da região.

Renato Gorski – é economista, conselheiro do Corecon MT e consultor de projetos de investimento e de incentivos Amazônia.
E-mail: [email protected]

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias

Somos do povo, para o povo, não uma casta privilegiada

Vivemos um momento decisivo para nossa democracia. Em tempos...

Estupidez no trânsito – uma inimiga mortal

Que tempos são esses que não podemos mais falar...

Naturalidade versus artificialismo

Independente do estado em que se encontre hoje, é...

Ultraprocessados podem afetar seus hormônios?

Nos últimos anos, os alimentos ultraprocessados passaram a ocupar...