A Santa Casa de Misericórdia confirmou, esta tarde, que suspendeu os atendimentos em UTIs adulta, neonatal, setores de pediatria, cargiologia, cirurgias eletivas e obstetrícia, porque o governo estadual deve R$ 2,1 milhões e a entidade está sem recursos para continuar atendimentos para moradores de Rondonópolis e de 19 cidades, atendidos em sistema de consórcio. Os casos de urgência e emergência na ala da maternidade serão atendidos. Nas UTIs adultas os "atendimentos cairão pela metade" e, para crianças, 100%.
Os pagamentos atrasados são de novembro e dezembro do ano passado e a direção da Santa Casa aponta que foram feitas várias cobranças, não restando outro motivo a não ser interromper os atendimentos.
A entidade aponta que a Secretaria Estadual de Saúde faz repasses para complementar a "defasagem da tabela do Ministério da Saúde em remunerar os serviços que são prestados aos usuários do SUS". Em nota a Santa Casa expõe que precisa destes recursos para continuar a manutenção dos serviços prestados e não prejudiquem "500 mil pessoas que compõem a região Sul do Estado".
