O secretário estadual de Administração, Geraldo De Vitto Junior, pode pedir, nesta segunda-feira, demissão do cargo por conta da denúncia de superfaturamento na compra de 405 caminhões do programa MT 100% Equipado que, de acordo com o Ministério Público Estadual, seria de R$ 26 milhões. De Vitto ainda não se manifestou desde que o caso tornou-se público. “Está sendo esperado que ele peça para sair e tome a mesma decisão do ex-secretário de Infra-estrutura”, disse, agora há pouco, uma fonte de Só Notícias no primeiro escalão do governo estadual. Marchetti pediu demissão na sexta-feira à noite, alegando que não cometeu irregularidade no processo licitatório para definir as empresas vencedoras que venderam caminhões com preços até 16% mais caros.
“A tendência é que De Vitto também se afaste até o caso ser esclarecido”, acrescentou a fonte. O governador Silval Barbosa aceitou a demissão de Marchetti e a tendência é que deva tomar a mesma decisão em relação ao secretário de Administração que está no governo desde a gestão de Blairo Maggi. Silval já adiantou que o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes, atual secretário da Casa Civil, não tem nada a ver com isso porque a Secretaria de Fazenda correu atrás de viabilizar os recursos e o pagamento às empresas não passou pelo Estado”.
As investigações no inquérito policial a ser conduzido pela Polícia Civil iniciam nesta segunda-feira.
