
Em entrevista coletiva, esta manhã, Rossato disse que telefonou, ontem, para o governador Silval Barbosa (PMDB), que está solidário com os municípios afetados. No entanto, ainda não há prazo definido para Defesa Civil fazer a vistoria. "Esta é uma situação nova. Só podemos montar uma comissão depois da visita da Defesa Civil para então podermos pleitear recursos", disse.
Com o decreto, a prefeitura não precisará de licitação para contratar empresas para recuperar pontes, estradas que estão em estados mais críticos devido as chuvas e os produtores também poderão conseguir mais prazo para renegociar dívidas. O estado de emergência foi solicitado por agricultores que alegam vários prejuízos. Eles também se reuniram, ontem, com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, pedindo apoio.
Conforme Só Notícias já informou, no campo, a colheita da soja nos mais de 600 mil hectares está sendo prejudicada, pois chove intensamente há três semanas. Cerca de 60% da safra foram colhidos até agora. Além de lavouras inundadas, maquinários acabam ficando atolados, como colheitadeiras e inclusive tratores. Por enquanto não há estimativas de prejuízos. Pelo menos três estradas que proporcionam acesso a várias fazendas continuam interditadas.
A prefeitura teve que suspender o transporte de alunos que estudam na zona rural do município. Os casos mais graves são na região Caravágio, Boa Esperança, Morocó, Poranga, Barreiro e Vale do Verde.
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