
O delegado explicou que as nove aeronaves que estão no aeródromo não estão apreendidas, pois não têm irregularidades. Não foi informado se alguma foi adquirida pelos investigados. “Dos aviões usados pelos criminosos, nenhum foi comprado em Sinop porque ficariam expostos. Descobrimos que parte dos modelos era adquirida em Minas Gerais e outros em cidades no interior de São Paulo”, concluiu. Os prefixos eram adulterados bem como equipamentos para não serem identificados no radar, neste aeródromo que fica em uma comunidade rural sinopense.
“Quando o inquérito estiver concluído, o encaminharemos à Justiça Federal de Sinop”, disse. Não foi mencionado prazo. Os acusados prestaram depoimentos e estão no presídio Osvaldo Florentino Leite, o "Ferrugem". A justiça federal mandou prendê-los por 30 dias, inicialmente. A PF não informa os nomes dos acusados, nem profissões. O delegado Samir Zugaibe informou que alguns dos presos "já têm passagens por tráfico, furto e roubo".
Conforme Só Notícias já informou, a Polícia Federal em Sinop confirmou, ontem, no fim do dia, que subiu para R$ 13,4 milhões o montante apreendido em dinheiro (reais, dólares, euros) e cheques com os 4 acusados. Também foram apreendidos joias e oito carros.
Mais três envolvidos foram presos em outros estados. Foram cumpridos mandados de buscas e apreensões em Sinop e Sorriso, em oito cidades em São Paulo, três de Minas Gerais e duas no Amazonas.


