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Vigilantes de Alta Floresta mantém greve e cobram intervenção do TRT

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Os sindicatos dos trabalhadores em atividades de segurança, vigilância e transporte de valores de Cuiabá e região (Sinemprevsp) e o dos trabalhadores do Nortão de Alta Floresta e região protocolaram, ontem no fim da tarde, no Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso, dissídio coletivo com greve.

Na petição inicial (documento que dá início a uma ação judicial), os trabalhadores informam as diversas rodadas de negociações já realizadas, inclusive com a intermediação do Ministério Público do Trabalho, e requerem o pronunciamento do TRT nas cláusulas em que não se chegou a um acordo. Entre elas estão as que tratam de piso salarial, reajustes e adicional de risco de vida.

Informam também que os vigilantes decidiram manter, até o julgamento do dissídio, a greve iniciada no último dia 3.

Os sindicatos requerem ainda que seja declarado legítimo o direito dos trabalhadores em relação à greve, sendo determinado que as empresas não descontem os dias de paralisação. Por fim, pedem que seja deferida estabilidade provisória a todos os empregados grevistas pelo prazo de 180 dias, com exceção de dispensa por justa causa.

Em Sinop, a categoria também paralisou as atividades desde a semana passada. A Caixa Econômica Federal chegou a ficar quatro dias fechada pela falta de profissionais.

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