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Vídeo: juiz João Guerra, da Comarca de Sinop, descreve sua trajetória no Memórias do Judiciário

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Só Notícias com assessoria

A Escola Superior da Magistratura Mato Grosso (Esmagis-MT) apresentou, no seu novo programa “Memórias do Poder Judiciário” entrevista com o juiz João Manoel Guerra, da comarca de Sinop. Ele conversou com a vice-diretora da Escola, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, e a jornalista Maritza Fonseca, sobre sua trajetória profissional e com muito bom humor conta casos de processos que julgou.

João Manoel Guerra tem 67 anos e na juventude foi leiteiro, office-boy e gerente de loja de móveis, antes de terminar a faculdade de Direito na Fundação Eurípedes Soares da Rocha, em Marília, São Paulo. Atuou como advogado entre 1979 e 1991. Em 1992, foi aprovado no concurso para juiz em Mato Grosso, assumindo a Comarca de Juara. Mais tarde foi promovido para Sinop, onde permanece até hoje.

Filho de portugueses que vieram para o Brasil na década de 1950, o magistrado conta a história de quando ainda garoto, descobriu sua vocação para a magistratura. Um senhor que estava por perto esclareceu: “Esse é o juiz. É ele que tem o papel de prender, soltar, de fazer justiça, de resolver os problemas, as brigas do povo e tal”. Foi quando João Manoel Guerra soube o queria fazer na vida. “As palavras daquele homem foram como uma flecha no meu coração”, confidencia.

O magistrado conhece bem as agruras da vida. Sem muita experiência na advocacia, ao chegar em 1983, em Alta Floresta, que ainda não era comarca, descobriu que precisava de um trabalho extra para complementar a renda e sustentar esposa e dois filhos. O bico escolhido foi o de garimpeiro. Isso mesmo, garimpeiro.

As coisas começaram a melhorar, mas o sonho de menino ainda pulsava vivo dentro do coração do homem e, anos mais tarde, em 1991, João Manuel prestou o concurso para a magistratura. Com tantas responsabilidades, mas enfim a vitória com a aprovação e designação para Juara.

Ao tomar posse, a surpresa: “A hora que abro a porta do meu gabinete tinha processo por todos os lugares. Fazia uns três meses que o colega que me antecedeu tinha saído de lá. Eu sei que os processos estavam até no chão”, conta, de forma bem humorada.

O programa Memórias do Poder Judiciário resgata fatos que retratam a história do Poder Judiciário de Mato Grosso por meio dos magistrados que criam, transformam e aperfeiçoam o sistema de Justiça estadual.

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