Os vereadores Jonas Henrique de Lima (PMDB), Fernando Assunção (PSDB) e Cláudio Santos (DEM) e o secretário-geral da câmara, Astério Gomes, se reuniram, esta tarde, para traçar as primeiras metas da comissão especial criada para acompanhar os trabalhos de construção da Usina Hidrelétrica Sinop (UHE-Sinop). Entre as ações definidas estão visitas a outros empreendimentos na região. A comissão quer ver de perto os resultados que a construção destas usinas está proporcionando aos municípios afetados, como Colíder e Nova Canaã do Norte.
“Queremos ver a realidade das cidades onde as construções estão avançadas. Ver o impacto que esses empreendimentos está causando nas cidades e conhecer o que está sendo feito para que as situações, os problemas que possam estar ocorrendo, sejam resolvidos e desenvolvidos da melhor maneira possível”, explicou Fernando Assunção, relator da comissão.
“Todas as informações vão nos servir de base, nos darão um norte, para que possíveis problemas que possam vir a ocorrer aqui sejam resolvidos da melhor maneira possível e reduzir os impactos negativos no município de Sinop”, acrescentou Cláudio Santos, membro da comissão.
Além das visitas nos empreendimentos da região, a comissão também irá se reunir com representantes dos Ministérios Público Federal e Estadual e Executivo para troca de informações. Os parlamentares vão atrás de dados sobre o que essas instituições estão fazendo para garantir que a construção da UHE não traga prejuízos para o município.
“Nosso maior foco é com o sócio econômico, pois nossa preocupação maior é com os produtores, principalmente os pequenos, que serão afetados diretamente com esse empreendimento e com o município de Sinop, com a população em geral. Embora a usina seja construída na divisa dos municípios de Itaúba e Cláudia, Sinop sofrerá muito com o impacto social e econômico”, disse Jonas, presidente da comissão.
As empresas envolvidas no processo de implantação da usina também serão procuradas e lá, entre as informações que serão buscadas, estão os valores que serão pagos pelas indenizações de áreas que serão afetadas pelo alagamento da represa da usina. O enchimento do reservatório está previsto para começar em novembro de 2016.