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Várzea Grande: projetos sociais ‘amigas empreendedoras’ ajudam mulheres a ter maior renda

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Sem emprego fixo e já sentindo o peso do desânimo tomar conta de sua vida, Rubiana da Silva, moradora do Residencial Júlio Domingos, é uma das mulheres que viu no programa social “Amigas Empreendedoras”, uma opção para driblar o desemprego e dessa forma assumir uma condição social mais produtiva. A dona de casa conta que soube que a secretaria de Assistência Social estava disponibilizando, de forma gratuita, o curso de bordados em chinelos, resolveu fazer a sua inscrição e participar da capacitação. “Já nos primeiros dias do curso senti que essa poderia ser uma saída para a crise financeira e também uma ajuda para as minhas necessidades. Antes mesmo de concluir o curso já estava recebendo encomendas, e isso só foi possível porque além de aprender uma atividade, sou estimulada diariamente a me tornar empreendedora. Esse incentivo tem sido importante, tanto que já estou fazendo o quarto curso de artesanato com a mesma disposição de quando me inscrevi, pela primeira vez no programa”, comemorou Rubiana Silva.

Para a prefeita Lucimar Sacre de Campos, a palavra de ordem de sua gestão é “oportunidade” para todos, abrindo perspectivas de futuro e principalmente despertando nessas mulheres o lado profissional e até mesmo de chefe de família. “Me sinto gratificada pelo fato de abrir perspectivas para milhares de mulheres e consequentemente despertando em todas as famílias envolvidas a busca do sucesso pessoal, profissional e de integração dentro da comunidade aonde vivem e convivem”, disse Lucimar.

Também moradora do Residencial Júlio Domingos, a dona de casa Edna Auxiliadora de Santana participa do “Amigas Empreendedoras’ onde está fazendo, de forma simultânea, os cursos de crochê e pintura em tecidos. O amor pelo artesanato foi um dos fatores que a levaram a se inscrever nos cursos. “Eu me envolvo tanto nos afazeres que nem vejo o tempo passar. Sinto-me bem fazendo essas artes, tanto que quando não estou tendo aulas, estou trabalhando em casa, colocando em prática os ensinamentos absorvidos durante a aula. Ainda que não seja uma fonte de renda fixa, consigo vender meus produtos a partir das encomendas que eu recebo de amigas e familiares”, comentou.

Tereza Vicentin de Gonçalves, moradora do bairro Cidade de Deus, também contabiliza muitos cursos feitos desde que começou a participar das atividades desenvolvidas pelo programa social da Prefeitura de Várzea Grande. Os cursos de bordados em chinelos, pintura em tecido, boneca, e feltros já foram concluídos e neste momento está atenta aos ensinamentos dos cursos de crochê e bordados em tecidos que está em andamento.

A coordenadora do “Amigas Empreendedora”, Bernadete Miranda afirma que o programa social agrupa diversas iniciativas que podem encaixar perfeitamente, a necessidade das participantes. “Criado inicialmente, com o objetivo de transformar a vida de donas de casa em mulheres empreendedoras, o programa acabou se tornando um movimento feminino e de vários propósitos. Conseguimos, com o passar dos anos desenvolver uma nova metodologia onde temos nos grupos mulheres que querem preencher um tempo vazio aprendendo afazeres, outras que querem se tornar artistas independentes, bem como mulheres que adquirem personalidade de empreendedora e se introduz no mercado de artesanato, ajudando outras mulheres a realizar também os seus sonhos”.

Se para algumas mulheres os cursos oferecidos pelo programa “Amigas Empreendedoras” se tornaram fonte de renda, interação e de realização pessoal, para a jovem senhora, Ivanilza Santos, de 28 anos, casada e mãe de dois filhos, tem sido uma terapia. Ela conta que há alguns anos tem convivido com a depressão, seguida da síndrome do pânico, que faz com que sinta medo de sair de casa e de conviver com outras pessoas que não sejam do seu ciclo familiar. Por intermédio de uma amiga resolveu participar do curso de bordado o que tem sido essencial neste processo de socialização. “Apesar da falta de vontade de sair de casa, mas motivada pela amiga, tenho conseguido participar das aulas e, dessa forma, me desprender deste mundo escuro que tem prejudicado a minha vida. Posso afirmar que a minha participação e a colaboração das integrantes do programa me ajudam e me estimulam a cada dia. O ambiente é de respeito às diversidades e acima de tudo de ajuda mútua, tanto das monitoras como das mulheres participam das atividades”, descreveu.

A informação é da assessoria da prefeitura de Várzea Grande.

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