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Vacina contra dengue será testada em Cuiabá

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Moradores de Cuiabá vão servir voluntariamente de “cobaia” ao teste da 1ª vacina brasileira contra a dengue, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Os testes na capital mato-grossense começam no dia 5 de outubro e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) será o centro local da pesquisa. Após os testes, que começaram em fevereiro, o Ministério da Saúde deve definir o público alvo a ser alcançado pela vacina e já sinaliza que vai incluí-la no Programa Nacional de Imunização, mas somente em 2018.

A pesquisa envolve 17 mil pessoas. Cuiabá e Brasília entram na terceira e última etapa de testes, que também vai abranger Recife (PE) e Belo Horizonte (MG). A UFMT ainda não recebeu as orientações sobre como serão feitos os testes e o recrutamento dos voluntários, mas confirmou que será a responsável pelos trabalhos em Cuiabá. No Instituto Butantan a informação é a de que estão na organização final e mais detalhes só serão divulgados mais próximo da pesquisa.

Os voluntários a serem recrutados devem ter dois a seis anos, de sete a 17 anos e de 18 a 59 anos. O Instituto Butantan, ligado a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, divulgou que tem que ser pessoas saudáveis, que já tiveram, ou não, dengue em algum momento da vida e que se enquadrem nas três faixas etárias. Assegurou que os participantes do estudo são acompanhados pela equipe médica por um período de cinco anos para verificar a eficácia da proteção oferecida pela vacina.

A vacina contra a dengue do Butantan foi desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos com vírus vivos, mas geneticamente atenuados, ou seja, enfraquecidos. Na avaliação do diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, assim “a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas, como estão enfraquecidos, eles não tem potencial para provocar a doença”.

A vacina deve proteger contra os quatro sorotipos da dengue com uma única dose, diferente da vacina fabricada pelo laboratório francês Sanofi, a primeira a chegar ao mercado brasileiro, em clínicas privadas, ministrada em três doses com intervalo de seis meses entre elas. Cada dose desta vacina, em Cuiabá, custa cerca de R$ 300 e, conforme apurou a reportagem, tem tido baixa adesão.

Os testes vão indicar qual o nível de barreira que a vacina do Butantan alcança. As doses da Sanofi chegam a 66%, como informa o próprio laboratório, e é indicada para a faixa etária de nove a 45 anos.

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