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Universidade quer despertar em Mato Grosso necessidade do registro de patentes

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O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) participa de reunião amanhã, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a partir das 8h30, na sala dos Órgãos Colegiados – prédio da Reitoria. O objetivo é discutir e formatar um curso sobre registro de patentes em Mato Grosso.

Participam da discussão, a convite da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propeq), os Centros federais de educação tecnológica (Cefets), universidades, as secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), de Indústria, Comércio e Mineração (Sicm), a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), o Sebrae-MT e prefeituras.

Para o pró-reitor de Pesquisa da UFMT, Paulo Teixeira de Souza Júnior, é preciso sensibilizar a comunidade científica sobre a importância do patenteamento. ´´O Brasil está entre os maiores produtores de conhecimento do mundo, mas não se mostra capaz de transformar esse conhecimento em patentes´´, observa. Ele compara a situação do País com a da Coréia, que produz cinco mil patentes por ano. ´´O Brasil produz cem, quando 30 anos atrás éramos equivalentes´´, diz.

Ele ressalta que é alta a competência brasileira na publicação de sua produção científica – entre 10 e 15 mil artigos por ano em revistas internacionais – ao passo que apenas cem se transformam em patentes internacionais. ´´Somos fortes nas ciências básicas e deficientes nas engenharias, onde temos poucos doutores.´´

A patente, observa, é um incentivo para quem gerou o conhecimento, uma vez que ao publicá-lo ninguém vai copiá-lo ou, se o fizer, terá que pagar os devidos royalties. Além de proteger, ela agrega valor ao produto.

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