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Último envolvido nas mortes de ganhadores da loteria em MT pega 35 anos de cadeia

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A justiça conclui o julgamento dos réus que participaram do assassinato do casal Raimundo Nonato Ferreira de Souza e Liliane Góis Saldanha, que havia ganhado um prêmio na loteria. A última condenação foi aplicada ao garimpeiro Ivan Rosa Moreira, cuja pena foi de 35 anos e 8 meses de reclusão, pelos crimes de extorsão qualificada com resultado de morte e sequestro do filho do casal. A informação foi confirmada, esta tarde, pela assessoria do Ministério Púlico.

O crime ocorreu no dia 18 de outubro do ano passado, na BR-070, próximo ao município de Cáceres. Também já foram condenados Raimundo Nonato Pereira da Silva (51 anos e 2 meses), Lauro Rosa Bueno, Luís Paulo da Silva e Ricardo Oliveira de Queiroz (50 anos e quatro meses cada).

Consta na denúncia do Ministério Público que os réus combinaram a prática dos crimes, ficando cada um responsável por parte das tarefas. Ivan, Luís e Lauro foram até à casa das vítimas e "mediante violência e grave ameaça, utilizando arma de fogo, conseguiram a senha das contas das vítimas e, em seguida, levaram o casal e o filho, de um ano de idade, até a BR-070, e mataram Raimundo e Liliane. Em seguida, sequestraram o infante, levando-o para a cidade de Várzea Grande, onde foi deixado aos cuidados de terceiros até o dia 31 de janeiro de 2011".

Segundo o MP, após uma semana dos fatos, entre os dias 26 de outubro e 11 de novembro 2011, Ivan e Raimundo encontraram-se na cidade de Porto Velho (RO), e fizeram contato com Sérgio Luiz Pereira Fernandes, funcionário da Caixa Econômica Federal, para que facilitasse o saque de R$ 700 mil da conta corrente de Raimundo Nonato Ferreira de Souza. "Desobedecendo os protocolos e formalidades aplicáveis e sob a promessa de obter vantagem de cerca de R$ 5 mil, Sérgio Luiz auxiliou a subtração dos valores, mesmo diante da apresentação de documentação pessoal incompatível com a arquivada na agência de origem da conta".

Na denúncia, o Ministério Público informou que os réus repartiram os valores obtidos com o saque e, posteriormente, Luís Paulo, Lauro e Ricardo passaram a utilizar o cartão de débito do Banco do Brasil, realizando compras e saques. O promotor Augusto Lopes Santos, que atua no município de Pontes e Lacerda, explicou que o Ministério Público também denunciou Sérgio Luiz Pereira Fernandes, porém, o acusado foi absolvido pela Justiça.

Os réus Ivan Rosa Moreira, Lauro Rosa Bueno, Luís Paulo da Silva e Ricardo Oliveira de Queiroz estão na Penitenciária Central do Estado. Já o réu Raimundo Nonato Pereira da Silva está cumprindo a pena no Centro de Detenção de Pontes e Lacerda.

A informação é da assessoria do Ministério Público Estadual.

 

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