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Último acusado da ‘chacina de Matupá’ deve ir à júri popular na próxima semana

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O último réu civil, Arlindo Capitani, acusado de envolvimento no triplo assassinato, que ficou conhecido como a “Chacina de Matupá”, será julgado na próxima quarta-feira (19), a partir das 8h, no fórum em Matupá (210 km de Sinop). Ele está entre os 18 homens, civis e policiais militares, acusados de terem participado da morte de Ivacir Garcia dos Santos, Arci Garcia dos Santos e Osvaldo José Bachinan, em novembro de 1990.

O julgamento  foi adiado várias vezes, sendo a última no final de julho, em razão do estado de saúde do advogado de defesa. A juíza, em sua última decisão sobre o adiamento do júri popular, declarou que  “embora seja sensível a consternação causado pela moléstia que acomete o ilustre causídico e a sua confiança no pronto e pleno restabelecimento para continuar exercendo a atividade para a qual dedicou décadas de sua vida, não posso ser complacente ao ponto de permitir a paralisação do trâmite processual, máxime quando se trata de um feito que aguarda 24 anos por um desfecho”.

Conforme Só Notícias já informou, no dia do crime as três vítimas tentaram assaltar uma residência e mantiveram mulheres e crianças reféns por mais de 15 horas. A Polícia Militar foi acionada e os assaltantes se renderam. Entretanto, a população conseguiu fazer com que a PM entregasse os criminosos que foram levados para uma praça pública.   

Consta na denúncia que os envolvidos, “munidos de um só propósito, mediante disparos de armas de fogo produziram nas vítimas inúmeras lesões, todas de natureza gravíssimas, as quais deixaram estas prostradas ao solo e totalmente a mercê da ira dos demais denunciados, os quais após arrastá-las as amontoaram, chutaram e, finalmente, atearam fogo nas mesmas, quanto estas ainda se encontravam com vida, sendo certo, que estes atos deram causa a morte dos ofendidos”

A ação foi registrada por um cinegrafista e as imagens repercutiram em todo o mundo. Em outubro de 2011, em razão do grande número de réus, à época o juiz titular da comarca determinou o desmembramento do processo e marcou quatro sessões para a realização do júri popular. O processo de Arlindo Capitani foi desmembrado sob alegação de que ele não foi intimado para o júri popular. O processo envolvendo os policiais militares também foi desmembrado.

O julgamento de Arlindo será presidido pela juíza titular da comarca, Cláudia Anffe Nunes da Cunha.

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