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UHE Sinop esclarece que empreiteira é responsável por pagar funcionários que estão sem receber

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo)

Cerca de 70 funcionários de uma empreiteira, sediada no Paraná, que prestou serviços para Usina Hidrelétrica de Sinop (UHE) bloquearam a entrada do empreendimento nas proximidades da BR-163, na região de Itaúba (104 quilômetros de Sinop), esta manhã, para cobrar os pagamentos atrasados e direitos trabalhistas. O diretor presidente da Usina Hidrelétrica de Sinop, Ricardo Padilha, disse, ao Só Notícias, que essa é terceira movimentação no local e as responsabilidades de fazer os acertos são da empresa que teve contrato encerrado no dia 30 de abril.

“Por conta da interdição, estamos fazendo apenas serviços essenciais que nada evolui na construção. Precisa resolver isso urgentemente e que tenha essa compreensão. Estamos mantendo um diálogo com eles. Foram construídas maneiras para minimizar o desconforto que estão vivendo. Uma delas é a alimentação que continuamos fornecendo. Também estão recebendo assistência médica mesmo não tendo nenhum vínculo com a concessionária. Essa responsabilidade é direto com a empreiteira. Estamos solidários, fazendo o papel de intermediário e dando a assistência mínima necessária para que o desconforto não seja tão grande. Queremos encontrar soluções. Nem que seja pelas vias judiciais. O que importa é que a empreiteira é responsável pela conta que precisa ser paga”, disse Padilha

Segundo o diretor, já foi proposto aluguel das estruturas do alojamento para empreiteira. “Esse recurso daria para adiantar e resolver parte do problema. Isso pensando nos 70 (funcionários) que ainda estão alojados. O restante já foi embora, mas também precisa receber. Foi colocado um teto financeiro que temos autonomia para fazer para não precisar de outras instâncias de aprovação. Também estamos tratando de um recurso e um contrato que pode ser celebrado. Porém, isso depende da empreiteira também”.

Padilha informou ainda que o contrato foi encerrado porque a empreiteira não cumpriu algumas etapas da obra. “Nós provocamos esse rompimento colocando ela como culpada disso. Mais de 90% dos serviços executados pela empreiteira foram pagos rigorosamente. Não faz sentido não terem recursos para pagar essas contas trabalhistas. A empresa deveria fazer previsão para essas demissões. É uma empresa que veio para um determinado período. Mesmo que permanecesse trabalhando seria de mais seis meses”.

O diretor explicou que a empreiteira deveria ter caixa para pagar as despesas trabalhistas. “Depois de ter recebido os recursos e ter todas as medições pagas. As dificuldades financeiras dessa empresa é que está fazendo que esse recurso seja utilizado dentro de um ralo. Ficaram de fora os funcionários que indiretamente temos responsabilidades e obrigações, mas determinadas por lei”, concluiu.

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