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Trocas de insultos marcam 1º debate entre os candidatos ao governo de MT

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O primeiro debate com a participação dos principais candidatos ao Governo de Mato Grosso foi como se esperava que seria: as propostas foram colocados de lado e o que ocorreu foram troca de insultos e acusações, principalmente entre Antero Paes de Barros, do PSDB, e o candidato a reeleição, governador Blairo Maggi. Foi o que valeu. No mais, promessas pouco consistentes de lado a lado, sonhos de modernismos e disputa sobre quem teria a proposta mais charmosa e elegante para demonstrar conhecimento e ganhar a simpatia dos eleitores.

Quem queria um caminho para se definir não descolou e ainda não foi dessa vez. A sessão ataques e denúncias começou com o opositor Paes de Barros. O esperado ataque aconteceu quando ele acusou o governador de favorecer a Planan com isenção fiscal em 2004. A Planan pertence a Darci José Vedoin e ao filho Luiz Antônio Trevisan Vedoin, responsável pelo esquema de propina a deputados e senadores, a partir do esquema de venda superfaturada de ambulâncias com verbas do Ministério da Saúde.

No seu estilo, Paes de Barros atacou também o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, candidato a vice-governador na chapa de Maggi, de apresentar um projeto ampliando os benefícios à Planam. O vice de Maggi ainda vem sendo acusado também por Paes de Barros de ser o grande incentivador do projeto de divisão de Mato Grosso.

Maggi se defendeu das acusações. Ele disse que o Estado concede incentivos as empresas que geram empregos e receitas, e que não existe política exclusiva de incentivo fiscal para qualquer empresa e, portanto, não existiu para a Planam. Ele informou também que a partir do momento que a empresa deixa de cumprir com os pactos que geraram os incentivos, estes são cassados. Porém, deu o troco: lembrou que foi no Governo passado, de Dante de Oliveira, da qual Antero prestava apoio integral, que a Planan conquistou o incentivo. “Eu apenas renovei esse incentivo” – explicou.

Sobre a divisão, o governador foi enfático: “sacou” documentos do próprio Senado Federal em que o senador candidato ao Governo manifestava apoio ao projeto do senador Morazildo Cavalcanti (PFL-AP). Antero esbravejou e chegou a chamar o testemunho da senadora Serys Slhessarenko (PT), que não se manifestou.

Antero disse que entrega nesta quarta feira ao Ministério Público Federal as documentações para que Blairo Maggi seja investigado. E a temperatura do debate esquentou: “O senhor é o sanguessuga rei” – acusou. Maggi devolveu com a mesma moeda dizendo que “o senhor tem ciúme de mim”.

O que se viu no debate somente acusações que não trouxe para os telespectadores as propostas de Governo. Até entre os candidatos com menos projeção de intenção de votos. Procurador Mauro, do Psol, e Bento Porto, do PSDC, por exemplo, ficaram nas farpas. Um acusava outro de “mesmice” e outro falava que um era “mentiroso”.

Blairo Maggi disse que não participara do segundo debate que será realizado dia 19 de setembro. “Não houve perdedor nem vencedor, não ocorreu a apresentação de propostas, não gosto este tipo de debate, este tipo é empastelado”. A senadora Serys Marli disse que não houve propostas mas sim trocas de insultos. Antero espera que Maggi compareça no segundo debate para esclarecer melhor “esta parceria com a Planan”. O governador Blairo Maggi no final alfinetou: ” Eu não respondo processo no Ministério Público e na Justiça, o meu Governo é transparente, honesto”.

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