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Tribunal nega recurso e acusado de matar ex-vereador vai a julgamento em Mato Grosso

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu manter inalterada a sentença que determina a submissão a júri popular do principal suspeito de matar o ex-vereador de Jauru (400 quilômetros de Cuiabá) Adilson Mantesso. A vítima foi morta com 12 golpes de faca, em maio de 2019. O acusado foi preso dois meses depois.

A defesa do réu entrou com o recurso no Tribunal de Justiça, após a decisão de primeira instância, que determinou a submissão do acusado a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel e por meio de emboscada. O pedido negado pelos desembargadores era para que fossem afastadas as qualificadoras e, desta forma, o réu seria julgado por homicídio simples.

“Na fase de pronúncia, o afastamento das qualificadoras só pode ocorrer se manifestamente improcedentes, isto importa dizer, sem qualquer apoio nos autos. Assim, havendo indícios de que o recorrente cometeu a infração impelido por motivo fútil, com uso de meio cruel e emboscada, vez que teria praticado o crime em razão de desavenças antigas com a vítima, atraindo-a para um local ermo, onde de inopino a atacou e deferindo-lhe 12 golpes de arma branca, é plausível a manutenção das qualificadoras, para a análise detalhada perante o Plenário do Júri, juiz natural da causa”, consta na decisão do tribunal.

Conforme Só Notícias já informou, o suspeito foi preso e autuado também por posse irregular de munição de uso permitido, já que munições de calibre 22 foram encontradas em sua casa. Em interrogatório, o suspeito confessou o assassinato de Adilson, e forneceu à polícia detalhes do fato, bem como disse que a motivação seria decorrente ameaças de morte feitas pela vítima poucos dias antes.

Ele acrescentou que utilizou seu canivete para matar a vítima, e depois descartou o celular e a carteira em um córrego próximo do local, com intenção de apagar quaisquer vestígios do crime. Antes, porém, decidiu pegar um cheque que estava na carteira de Adilson, e posteriormente o descontou, já que estava com problemas financeiros.

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