Os desembargadores da primeira câmara criminal do Tribunal de Justiça negaram o pedido de novo julgamento feito pela defesa de Jacir Mendes, condenado a 13 anos de prisão por assassinar, a facadas, a própria irmã, Geni Mendes, 44 anos. O crime ocorreu no assentamento Poranga, em fevereiro de 2015.
A defesa argumentou que a decisão dos jurados foi “contrária às provas”. Também justificou que Jacir pretendia apenas “dar um susto e afastar a vítima, mas não anuiu com o resultado morte”. Com base em tais argumentos, a defesa pediu a “cassação do veredicto, e decorrente submissão a nova sessão de julgamento”.
Os argumentos não foram aceitos pelos desembargadores, que negaram o pedido. Participaram do julgamento Marcos Machado (relator), Orlando de Almeida Perri (revisor) e Paulo da Cunha (vogal). Jacir foi condenado em primeira instância por homicídio qualificado cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Conforme Só Notícias já informou, Geni foi socorrida por pessoas que estavam no local e levada ao Hospital Regional, onde morreu pouco tempo após dar entrada. Policiais militares foram chamados e quando chegaram no local conseguiram prender Jacir, que estava escondido em uma mata. Ao ver os faróis da viatura ele foi em direção ao veículo para pedir carona para deixar o local, mas acabou preso. Aos policiais, disse que foi agredido com tapas no rosto pela irmã e por este motivo a esfaqueou.