O Tribunal de Justiça de Mato Grosso não autorizou a soltura do principal suspeito de matar Edilson Aparecido de Souza, de 58 anos. A vítima foi assassinada na madrugada do dia 27 de abril, na Praça Central Ilberto Effting, em Ipiranga do Norte (150 quilômetros de Sinop), após se envolver num desentendimento em uma conveniência.
Conforme o boletim de ocorrência, o qual Só Notícias teve acesso, ambos estavam ingerindo bebidas alcoólicas no estabelecimento, quando entraram em atrito verbal. Em seguida, houve luta corporal e a vítima fugiu em direção à praça. No entanto, foi perseguida e atingida com uma pedrada na cabeça.
Na sequência, em posse de um caibro, o acusado golpeou Edilson diversas vezes e deixou o local. Uma equipe médica foi acionada e confirmou o óbito, enquanto a Polícia Militar realizou o isolamento da área para análises da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Posteriormente, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal.
No pedido de soltura, a defesa alegou que a justiça “não se desincumbiu de fundamentar, de maneira suficiente e idônea, a efetiva necessidade da constrição ambulatorial, tendo se embasado, para tanto, sobre sustentáculos genéricos, como a gravidade abstrata do delito, os quais não se prestam a respaldar a custódia cautelar, de modo que a decisão não preenche os requisitos da prisão preventiva”.
A defesa também ressaltou que o suspeito é réu primário, possui bons antecedentes, residência fixa, ocupação lícita e “que não é razoável a manutenção da prisão para a garantia da ordem pública”. Além disso, pontuou que o acusado “não é voltado à prática de ilícitos, até porque os dois processos mencionados na decisão hostilizada foram arquivados”. Os argumentos, porém, não foram suficientes para convencer os desembargadores da Quarta Câmara Criminal, que decidiram manter a prisão.
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