
Um dos desdobramentos da operação foi a suspeita de venda de sentença por magistrados de Mato Grosso a traficantes. Tiago Dorilêo foi absolvido, sumariamente, na Primeira Instância, sob o argumento de que não havia provas suficientes do seu envolvimento na intermediação da suposta venda de sentença.
A defesa de Tiago alegou, preliminarmente, que o recurso interposto pelo MPE não cabia, por ser intempestivo. A preliminar não foi acolhida pelos desembargadores que, no mérito, deram “provimento ao recurso, a fim de determinar o regular prosseguimento do feito em relação ao apelado Tiago Vieira de Souza.
A Segunda Câmara Criminal é composta pelos desembargadores Alberto Ferreira de Souza (relator) Marcos Machado e Pedro Sakamoto.
A operação ocorreu há cerca de quatro anos e, na oportunidade, foram presos advogados, empresários e alguns desembargadores foram intimados a prestar esclarecimentos. O desenrolar da operação culminou no afastamento do desembargador Evandro Stábile da presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) por suposta venda de sentença. Até hoje, ele está afastado do Tribunal de Justiça e tenta reverter a decisão.


