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TRF não autoriza exumação do corpo de juiz assassinado

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O pedido de liminar para autorizar a continuidade de exumação do corpo do juiz Leopoldino Marques do Amaral foi negado pela Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O relator da análise foi o desembargado federal Carlos Olavo. O habeas corpus foi impetrado pelo advogado Waldir Caldas, que defende Josino Pereira Guimarães, acusado de ser o mandante da morte do magistrado em 1999.

Josino pode ser levado a júri popular ainda este ano pelo crime. Na semana passada, os restos mortais do juiz foram exumados pela segunda vez em 4 anos. Poucas horas depois dos ossos serem recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML), a Justiça Federal determinou que todo material fosse devolvido ao Cemitério de Poconé (104 km ao sul de Cuiabá).

O habeas corpus dispõe de 2 pedidos. O primeiro é referente a continuidade da exumação e o segundo para que sejam feitos laudos de qualquer perícia que eventualmente tenha sido concluída antes da suspensão. O pedido de exumação foi feito pelo delegado Márcio Pieroni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e autorizado pelo juiz José Arimatéia, da 15ª Vara Criminal de Cuiabá. Porém, o processo corre pela Justiça Federal.

Pieroni afirma ter novas provas de que Leopoldino não morreu e vive na Bolívia. A outra exumação foi realizada em 2006 com a mesma tese de que o magistrado estava vivo. Para Caldas, provar que o corpo enterrado em Poconé não é de Leopoldino exime Josino da acusação de mandante de um crime, que se quer existiu.

Audiência – A ex-escrevente Beatriz Árias Paniaguá compareceu à 14ª Vara Criminal de Cuiabá nesta sexta-feira para justificar as faltas registradas no Presídio Feminino Ana Maria do Couto – May. Condenada há 12 anos de prisão, em 2001, pela morte do juiz, ela cumpre a pena em regime semiaberto.

O advogado Antônio Spósito, que acompanhou a audiência, explica que Beatriz justificou a ausência por estar acompanhando a mãe em um tratamento de saúde delicado. Segundo Spósito, na próxima semana um documento será encaminhado ao Ministério Público se manifestar sobre a possibilidade de colocar Beatriz em liberdade condicional. Ela não quis comentar sobre a polêmica de exumação do corpo do juiz.

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