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Trabalhadores são resgatados em fazenda de Mato Grosso

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A equipe de fiscalização encontrou 16 trabalhadores em uma fazenda em São José do Xingu, aonde a atividade econômica é a pecuária, a maioria estava alojado em três barracos de lona e um casal que morava em um galinheiro. Eles trabalhavam nas atividades de cerqueiro, no desmatamento, no corte de lascas e em uma obra de alvenaria. Além da falta de condições de moradia, os trabalhadores não tinham a carteira assinada pelo empregador.

O proprietário terá de pagar a cada um dos ex-empregados o equivalente a R$ 2,5 mil a título de dano moral individual e mais as verbas rescisórias, o que totaliza a importância de cerca de R$ 80 mil. O procurador do trabalho que compõe o grupo deverá cobrar dano moral coletivo.

O grupo especial de fiscalização móvel estadual foi criado pela Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso e para essa operação foi composta por seis auditores fiscais, seis patrulheiros da PRF, um procurador do trabalho, um servidor do Ofício da PRT23ª e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego. A fiscalização começou no dia 9 de junho e, até hoje, o grupo fiscalizou cinco fazendas, sendo três delas localizadas na região de Água Boa e duas na região de Confresa. Nas outras propriedades foram encontrados trabalhadores sem carteira de trabalho assinada.

O carro usado pelo grupo móvel para fazer a fiscalização, uma caminhonete tipo pajeiro, teve o pára-brisa quebrado e a capota amassada por pedras, quando estava estacionado na garagem do hotel, onde grupo de fiscalização ficou hospedado. O carro pertence ao Ministério Público do Trabalho.

A Polícia Militar daquele município informou que um homem ligou para aquela unidade dizendo ter sido ele quem jogou as pedras no carro e fez ameaças de morte aos integrantes do grupo móvel e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Nesta quinta-feira, o CIOP recebeu outra ligação de um homem dizendo estar arrependido do que fez. Essa pessoa ainda não foi identificada pela polícia.

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