O Tribunal de Justiça concedeu, agora há pouco, habeas corpus para os advogados Gustavo Castro Garcia e o Cássius Miotto que estavam presos, desde sexta-feira, por determinação da juiz de Nova Mutum, Gabiel Mattos, acusados de suposto envolvimento em caso de extorsão a um homem preso em Mutum, cujo caso é investigado sob segredo de justiça. O relator foi o desembargador Luiz Ferreira da Silva. Em sua decisão, atendendo pedido da OAB para libertá-los, expôs que “constatei que efetivamente merecem prosperar as assertivas expendidas pelo autor da prefacial, pois, a meu ver a ordem pública e a instrução processual da ação criminal a que o senhor Guerino Ferrarin responde, por certo não ficarão ameaçadas se o paciente for posto em liberdade”. Para libertar Cássio Miotto, o desembargador apontou ainda que “que o paciente é primário, desenvolve a advocacia há aproximadamente oito anos e embora esteja sendo acusado dos delitos supracitados, teve sua conduta declarada como ética, moral e ilibada por inúmeras pessoas, dentre as quais, cumpre destacar: o atual presidente da ordem dos Advogados do Brasil, Cláudio Stábile Ribeiro”.
As prisões dos 3 advogados foram requeridas pela promotoria local. O tribunal ainda não se pronunciou sobre o pedido feito para libertar Cassius Zancanella. Ele foi preso em flagrante, na presença de um representante da OAB e do Ministério Público, em Nova Mutum. Os acusados se defenderam alegando que estavam tentando acordo entre partes envolvidas em um processo. Zancanella havia sido preso em Mutum. Gustavo e Cassius se apresentaram no MP em Cuiabá.
A Ordem dos Advogados do Brasil-Mato Grosso, conforme Só Notícias já informou, requereu a liberdade deles apontando que estavam presos em local que classificou como “cubículo” na Polinter, em Cuiabá.
(Atualizada às 17:38h)