A partir de sexta-feira (21) técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso entram em greve. Os trabalhadores decidiram, hoje, em assembleia.
A assessoria informou que eles cobram do Governo Federal o aumento do piso salarial da categoria, voto paritário entre técnicos administrativos, docentes e estudantes para eleição dos reitores nas universidades, liberação do trabalhador para cursar mestrado e doutorado durante o estágio probatório, reposicionamento de aposentados, entre outros pontos específicos.
Além da implementação de turnos contínuos com jornada de 30 horas sem redução salarial, a revogação da Lei que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) com consequente concurso público nos Hospitais Universitários, e a construção e reestruturação de creches nas universidades sem municipalização.
A coordenadora Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT),Leia Souza de Oliveira, disse que aprovação da greve já havia sido aprovadaem uma plenária nacional.
“Aderimos à greve conforme já havíamos aprovado durante a plenária nacional da Fasubra. Os trabalhadores, mais de duzentos, participaram ativamente da assembleia geral e cerca de 95% dos presentes foi favorável ao movimento paredista. Vamos cobrar melhorias para nossa categoria, que o Governo amplie o concurso público para todos os cargos dentro das universidades públicas, que coloque em prática o que temos debatido dentro dos grupos de trabalho formados ainda na greve de 2012, democratização, racionalização, terceirização, dimensionamento de vagas, reposicionamento de aposentados”, disse.
Sobre a construção da creche e jornada de turnos contínuos e ininterruptos (Decreto 4836/2003), a coordenadora elencou que este é um dos pontos que conta com o apoio dos estudantes, estes inclusive acompanharam a assembleia geral da categoria pela sua representação, o Diretório Central dos Estudantes.