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Taxa de desemprego caiu sete pontos percentuais desde 2003

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A taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seis regiões metropolitanas brasileiras caiu sete pontos percentuais de 2003 a 2013, divulgou hoje (30) o IBGE. O instituto apresentou a retrospectiva dos 11 anos da Pesquisa Mensal do Emprego, que teve sua metodologia atualizada em março de 2002.

Enquanto em 2013 a média aritmética do desemprego alcançou 5,4%, em 2003, primeiro ano em que a metodologia anual foi aplicada nos 12 meses, a taxa chegou a 12,4%.

Nesse período, o contingente de desocupados caiu 49,5%, de 2,6 milhões para 1,3 milhões, e a população ocupada subiu 24,8%. Dentro da alta, destaca-se a evolução do percentual de trabalhadores com carteira assinada do setor privado, que avançou 11,6 pontos percentuais, de 39,7% para 50,6%. Em termos de contingente, a população ocupada com carteira assinada no setor privado subiu 58,2%, com as mais fortes altas em Recife (89,4%) e Salvador (78,3%), e a menor no Rio de Janeiro (41,1%).

De 2010 a 2013, no entanto, houve uma acentuada queda no ritmo de retração da população desocupada. Enquanto de 2009 para 2010 o contingente caiu 15%, de 2012 para 2013, a queda foi dez vezes menor, de 1,5%, inclusive com registro de alta de 7,3% em Recife e de 17,9% em Salvador.  

O rendimento médio real habitual foi outro indicador que aumentou de 2003 a 2013, avançando de R$ 1.488,48 para R$ 1.966,90. A evolução representa um ganho de 29,6% no poder de compra.

A renda medida pelo IBGE mostra também algumas mudanças regionais: em 2003, a de São Paulo era 13% maior que a média geral, vantagem que caiu para 6% em 2013. Já Belo Horizonte, que era 12% menor em 2003, fechou 2013 3% menor que a renda geral.

Tal mudança é reflexo da variação registrada no período: enquanto São Paulo teve aumento de 22,2% da renda, o menor entre as seis regiões metropolitanas, Belo Horizonte teve o maior, de 43,6%. Depois da região mineira, o Rio de Janeiro teve a maior alta, de 40,6%, seguido por Porto Alegre (35,4%), Recife (31,3%) e Salvador (25,4%).

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